Mortalidade infantil no Planalto Norte Catarinense e as questões do desenvolvimento da região

Autores

  • Adriana Moro Wieczorkievicz Universidade do Contestado
  • Marley Vanice Deschamps Universidade do Contestado
  • Camila Heiden Glonek Junkes Universidade do Contestado

DOI:

https://doi.org/10.24302/drd.v6i1.553

Palavras-chave:

Mortalidade Infantil. Desenvolvimento. Santa Catarina.

Resumo

A Mortalidade Infantil (MI) representa um evento lamentável, decorrente, geralmente, de causas evitáveis, por uma combinação de fatores biológicos, sociais, culturais e falhas do sistema de saúde. No Brasil, assim como, no Planalto Norte Catarinense, observa-se uma importante queda no indicador de MI na última década (BRASIL, 2011), todavia ainda é visível um distanciamento entre os municípios da própria região e seus pares e os resultados alcançados em relação a este importante indicador de desenvolvimento. Desta forma, este artigo tem como objetivo apresentar os indicadores de mortalidade infantil na 25ª SDR de SC na última década (1999-2010) e aproximá-los das questões de desenvolvimento da mesma região. Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratória, quantitativa, que teve como fonte de dados o Departamento de Informática do SUS - DATASUS, e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Foram estudados os sete municípios pertencentes a 25ª SDR de SC. Os dados conseguidos foram organizados e analisados comparativamente, sendo discutidos à luz do referencial teórico e recomendações do Ministério da Saúde. Os principais resultados obtidos sugerem que os óbitos de crianças nesta regional têm um importante componente neonatal, que mesmo com o aumento na participação do PIB pelos municípios menores, este não contribui significativamente para redução das taxas de MI para considerá-las baixas. Que a política de descentralização ainda não pode ser considerada suficientemente boa para o desenvolvimento da região, se considerado o indicador de MI, necessitando de estudos posteriores, trabalhando outros indicadores de desenvolvimento em um recorte maior de anos.

 

Biografia do Autor

Adriana Moro Wieczorkievicz, Universidade do Contestado

Enfermeira, Doutoranda em Políticas Públicas na UFPR. Mestre em Desenvolvimento Regional e Políticas Públicas;  especialista  em Pediatria  com Ênfase  em Cuidados  Intensivos  Neonatais.  Docente  do  Curso  de Enfermagem na UnC Campus Mafra-SC e Colaboradora da Secretaria de Saúde do Município de Mafra-SC.  Membro do grupo de pesquisa NUPESC da UnC-Mafra.

Marley Vanice Deschamps, Universidade do Contestado

Orientadora da Dissertação intitulada: “Indicadores de Mortalidade Infantil e sua relação com a vulnerabilidadesocial  das  famílias  nos  municípios  da  25ª  SDR  de  SC”,  apresentada  ao  Programa  de  Mestrado  em Desenvolvimento Regional e Políticas Públicas da Universidade do Contestado – Campus de Canoinhas em setembro de 2012.

Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná, Brasil(2004)
Trabalha na Universidade Federal do Paraná. Paraná. Brasil.

Camila Heiden Glonek Junkes, Universidade do Contestado

Discente da 9ª fase de Enfermagem, na Universidade do Contestado, campus Mafra.

 

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Publicado

2016-04-15

Como Citar

Wieczorkievicz, A. M., Deschamps, M. V., & Junkes, C. H. G. (2016). Mortalidade infantil no Planalto Norte Catarinense e as questões do desenvolvimento da região. DRd - Desenvolvimento Regional Em Debate, 6(1), 175–191. https://doi.org/10.24302/drd.v6i1.553

Edição

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