Docência e corporeidade: por um uso ético do corpo
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v11.5570Resumo
O artigo, de natureza reconstrutiva crítica e hermenêutica, tem como objetivo refletir sobre a docência, sinalizando uma perspectiva ética para a educação e o uso corpo. As reflexões centram-se na ideia de substituição da concepção da educação como “ação”, pela concepção de educação como “uso dos corpos”, apontando ser esta uma abordagem desafiadora, mas eficaz para a humanização e o desenvolvimento de uma maior sensibilidade relativamente ao corpo e à vida humana de modo geral. Considera-se que as categorias analíticas de Agamben podem contribuir na ressignificação da educação do corpo. Não se trata de qualquer educação. Trata-se de uma educação que promove uma nova política de dimensão ética, fazendo da docência uma prática da liberdade. Isso é possível utilizando-se dos dispositivos agambenianos da profanação e da inoperosidade como forma de vida, convertendo-os em uma experiência crítica e transformadora, perspectivando um outro olhar sobre a educação da corporeidade, de modo a tornar o uso do corpo uma prática mais humanizada, amorosa, terna e sensível.
Palavras-chave: educação; corporeidade; Agamben.
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