Fotografia como meio de memória e esquecimento no ciberespaço
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v2i2.699Palabras clave:
Fotografia. Memória social. Esquecimento. Resto.Resumen
O presente artigo procura argumentar sobre os processos de produção de memória e esquecimento através da fotografia como constituidora de uma marca identitária. A fotografia é apresentada aqui como objeto da memória cultural e se relaciona com a produção da experiência visual da contemporaneidade nos espaços reais de esquecimento e nos cibernéticos, compreendido aqui como espaço virtual. Estes locais possibilitam a fotografia deixar seu rastro ou resto, estando sujeita assim, ao esquecimento. O rastro e o resto estão relacionados, mas se distinguem e na fotografia é delimitado por seu contexto sociocultural. Assim, desde a fotografia analógica à fotografia digital pode-se compreender como o esquecimento está imbricado nos modos de agir e pensar, da distinção e dos códigos sociais, na prática fotografia como uma representação sócia e imaginária e produtora de memória.