Desinstituindo o ato e liberando a potência de ler e escrever
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v10.4686Resumen
O objetivo do trabalho é analisar alguns fragmentos teóricos de Friedrich Nietzsche, Gilles Deleuze e Michel Foucault sobre a ativação da potência de ler e escrever dentro da/contra a universidade. A partir de uma conferência de Paulo Freire, houve uma mudança de sentido em relação ao ato da leitura e da escrita quando unida à chave interpretativa da potência, no sentido aristotélico, revisitada por Giorgio Agamben. O estudo vislumbra, então, passagens da leitura estrutural de Victor Goldschmidt como um exemplo de soberania da linguagem vinculada à autoria, à propriedade intelectual, à despotencialização e à obra. Igualmente, o texto sugere formas de desinstituição dessa soberania por meio de experiências do pensamento e da ativação da potência nas leituras e nas escritas, fora e dentro da universidade. Portanto, nota-se que a ativação da potência, em contraste com a unidimensionalidade do ato, nas ações de ler e escrever, está no reconhecimento de poder-o-não, na des/obra e na “morte” do autor.
Palavras-chave: Leitura. Escrita. Potência. Desinstituição. Des/obra.
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