Usus Pauper e o hábito como modelo de governabilidade da vida
por uma possibilidade de profanação da sacralidade dos dispositivos
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v7i0.2920Resumen
As proposições cristãs no mundo ocidental formam um emaranhado intrincado para compreensão da sociedade e de sua forma de constituição. Giorgio Agamben, em continuidade aos seus estudos na esteira do “Homo Sacer”, nos traz como a tradição da cristandade e a altíssima pobreza franciscana são elementos essenciais na formação e constituição não somente do Estado Moderno, como igualmente da forma-de-vida em sociedade, cujas investigações nos permitem abordar alguns pontos e conceitos tratados pelo filósofo italiano que, num contexto amplo, podem nos permitir pensarmos em saídas ao estado de exceção permanente provindo da captura da vida nua pela biopolítica através do uso comum e da desativação dos dispositivos através da profanação de sua sacralidade.
Palavras-Chaves: Altíssima Pobreza. Usus Pauper. Forma-de-Vida. Profanação. Governabilidade.
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