OCUPAÇÃO TERRITORIAL DO MUNICÍPIO DE CANOINHAS/SC

A RELEVÂNCIA DOS PARANAENSES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24302/prof.v11.5759

Resumo

A Questão de Palmas, em que o Brasil e a Argentina disputaram a área que atualmente corresponde ao Oeste dos estados do Paraná e de Santa Catarina, teve arbitragem favorável ao interesse brasileiro, fundamentalmente, em razão do princípio do uti possidetis. Tal princípio determina que o direito sobre um território se assenta na posse que sobre ele se estabeleceu. Na Questão do Contestado, em que uma parte da mesma área foi disputada pelos estados do Paraná e de Santa Catarina, o princípio novamente foi invocado. O estado paranaense fundamentava sua pretensão na posse que dizia ter exercido sobre o território disputado. No entanto, as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) deram ganho de causa a Santa Catarina. A sentença jamais foi cumprida e a solução do litígio se deu mediante acordo entre os dois entes, no ano de 1916. O município de Canoinhas situa-se no espaço que foi disputado pelos dois estados. Em vista disso, objetivou-se analisar como ocorreu o processo de ocupação do território canoinhense. A consecução do objetivo foi materializada a partir de pesquisa indutiva, de caráter explicativo, que utilizou como técnicas a pesquisa bibliográfica e documental. Essa última, alicerçada no primeiro livro de óbitos do município. Verificou-se, entre os anos de 1903 e 1911, por meio dos óbitos de pessoas adultas que tiveram sua naturalidade apontada, que 74,23% dos falecidos eram paranaenses de origem.

Biografia do Autor

Diego Gudas, Universidade do Contestado (UNC)

Mestre em Desenvolvimento Regional (UNC). Doutorando do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR) da Universidade do Contestado (UNC). Canoinhas. Santa Catarina. Brasil.

Francis Mara Schiessl, Universidade do Contestado (UNC)

Mestre em Desenvolvimento Regional (UNC). Canoinhas. Santa Catarina. Brasil.

Josmar Kaschuk, Universidade do Contestado (UNC)

Licenciado em História (FAFIUV). Mestrando do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR) da Universidade do Contestado (UNC). Canoinhas. Santa Catarina. Brasil.

Argos Gumbowsky, Universidade do Contestado (UNC)

Licenciado em Pedagogia pela Fundação das Escola do Planalto Norte Catarinense (FUNPLOC). Especialista em Metodologia do Ensino pela Universidade Federal do Paraná (UFPr). Mestre em Educação: Ensino Superior, pela Universidade Regional de Blumenau (Furb). Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) na linha de pesquisa Universidade: teoria e prática. Atuação profissional: Professor efetivo do quadro do magistério público estadual. No ensino superior é docente credenciado pela Universidade do Contestado (UnC) como docente nos cursos de graduação. Integrante do corpo docente do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional como responsável pelas disciplinas ‘Universidade e Desenvolvimento Regional’ e Educação e Desenvolvimento Regional’.Integra o banco de avaliadores do MEC/INEP e do CEE/SC.Líder do grupo de pesquisa ‘Educação, Política e Sociedade’ e membro do grupo de pesquisa ´Desenvolvimento Regional´.

Jorge Amaro Bastos Alves, Universidade do Contestado (UNC)

Doutor em Ciência e Tecnologia Ambiental (UNIVALI). Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade do Contestado (PPGDR). Canoinhas. Santa Catarina. Brasil.

Downloads

Publicado

2024-12-18

Como Citar

Gudas, D., Schiessl, F. M., Kaschuk, J., Gumbowsky, A., & Alves, J. A. B. (2024). OCUPAÇÃO TERRITORIAL DO MUNICÍPIO DE CANOINHAS/SC: A RELEVÂNCIA DOS PARANAENSES. Profanações, 11, 556–576. https://doi.org/10.24302/prof.v11.5759

Edição

Seção

Artigos