As diferentes possibilidades de regionalização de um território: delimitações a partir da categoria saúde
DOI:
https://doi.org/10.24302/drd.v2i2.259Palavras-chave:
região, regionalização, saúde, curso de medicina.Resumo
O artigo pretende contribuir com as reflexões sobre as possibilidades de regionalização de determinado território, compreendendo o papel protagonista de uma região construída a partir dos condicionantes históricos, econômicos, culturais, físico-naturais, ou seja, a partir da ação humana que modifica paisagens e aproxima pessoas, em torno de objetivos comuns. Quando da proposição de criação de um Curso de Medicina, numa universidade comunitária, inserida e preocupada com o desenvolvimento regional, emerge a questão do quanto a existência material desse curso poderá/deverá contribuir para o desenvolvimento da saúde da população, em seu território de abrangência. Da gênese dessa primeira questão surgem outras: Qual a(s) possibilidade(s) de regionalização a partir do conceito agregador “saúde regional”? Quais as regiões “dadas” (delimitadas do ponto de vista físico/geográfico e de governança) e as regiões construídas pelos atores sociais, no processo de territorialização de um Curso de Medicina? Qual a região que pode constituir-se objeto de análise do desenvolvimento na área da saúde? Procurando refletir sobre esses aspectos, o texto está organizado a partir de subtemas: (1) o conceito de desenvolvimento e sua implicação na compreensão do que é uma região; (2) a conceituação de região; (3) a regionalização dada pelo Estado: coordenadorias regionais de saúde; (4) a regionalização para resolver questões da saúde: organização entre os municípios; (5) a região construída pela abrangência de atuação do curso de medicina.
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