Mutações no mundo vitivinícola: a Indicação Geográfica como estratégia de qualificação
DOI:
https://doi.org/10.24302/drd.v6i1.1068Palavras-chave:
Indicações geográficas. Vitivinicultura. Estratégia de qualidade. Diferenciação. Titipicidade.Resumo
Convencionalmente se reconhece a existência de dois grandes sistemas ou dinâmicas no âmbito da produção de vinhos em nivel mundial. De um lado, o que se veio a chamar de ‘velho mundo’, qual seja, a produção obtida em países da Europa, onde se valoriza, entre outros aspectos, o terroir e o savoir-faire dos vinicultores, bem como uma qualidade eminentemente associada à tradição. Por outra parte, o ‘novo mundo’, identificado com a produção gerada, sobretudo, nas Américas e Oceania, onde se valoriza o aspecto varietal e onde as empresas apostam por estratégias de marca e em esquemas de competitividade centrados nos preços e na padronização dos vinhos. O surgimento de experiências como o “Vale dos Vinhedos”, no Sul do Brasil, serve para mostrar uma ruptura nessa dualidade. Do mesmo modo, a introdução da componente varietal nas indicações geográficas europeias é outro aspecto que reforça o sentido dessa mudança, revelando, em última análise, as grandes transformações operadas no mundo vitivinícola.Downloads
Publicado
2016-04-15
Como Citar
Kohls, V. K., Anjos, F. S. dos, & Velleda Caldas, N. (2016). Mutações no mundo vitivinícola: a Indicação Geográfica como estratégia de qualificação. DRd - Desenvolvimento Regional Em Debate, 6(1), 41–62. https://doi.org/10.24302/drd.v6i1.1068
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Artigos
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