Avaliação da toxicidade aguda e atividade ansiolítica do decocto de Erythrina velutina willd
DOI:
https://doi.org/10.24302/sma.v13.5687Resumen
Erythrina velutina, conhecida como mulungu, é uma espécie nativa da Caatinga, bioma brasileiro único e com características semiáridas. Essa espécie é utilizada popularmente na forma de decocto como sedativa, anticonvulsivante, neuroprotetora e ansiolítica. A ansiedade patológica é uma desordem psíquica que, atualmente, é a causa mais comum de incapacidade em todo o mundo, fato que intensificou a busca por novos tratamentos com menos efeitos adversos e melhor eficácia terapêutica. Dessa forma, o presente artigo teve como objetivo avaliar o efeito toxicológico agudo do decocto de Erythrina velutina (DEv) e investigar seu possível efeito ansiolítico. Foi avaliada a toxicidade aguda oral em camundongos durante 14 dias. A prospecção da atividade ansiolítica do DEv foi realizada por meio de testes comportamentais em camundongos, como Teste em Labirinto cruz elevada (TLCE) e medidas etológicas (espreitas, levantar-se, auto-limpeza e mergulho de cabeça), Teste da Movimentação Espontânea (TME) e teste de barra giratória (rota rod). A toxicidade aguda em camundongos não demostrou sinais de toxicidade do decocto na dose testada. No TLCE, o DEv apresentou efeito ansiolítico, houve redução dos fatores etológicos (espreita, mergulho de cabeça e auto-limpeza), no campo aberto o decocto aumentou no número de ambulação, reduziu a auto-limpeza e não modificou o levantar-se. No teste rota rod, pode-se presumir que o DEv apresentou alteração na atividade motora. Dessa forma, foi possível comprovar que o DEv apresenta promissora atividade ansiolítica, corroborando com seu uso popular.
Palavras-chave: mulungu; labirinto em cruz elevado fitoterapia.
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