Serviço de oxigenioterapia domiciliar: uma investigação para o cuidado de enfermagem fundamentado na teoria da adaptação de Roy
DOI:
https://doi.org/10.24302/sma.v2i2.443Palabras clave:
Insuficiência Respiratória, Oxigenoterapia, Qualidade de Vida.Resumen
As doenças crônicas que acometem o sistema respiratório estão associadas à significativa incapacidade, fazendo com que a Oxigenoterapia Domiciliar Prolongada (ODP), torne-se, em determinadas situações, a melhor forma de manter ou aumentar a sobrevida do cliente. O objetivo desta pesquisa foi identificar a qualidade de vida, as facilidades e dificuldades encontradas por pacientes submetidos à Oxigenoterapia Domiciliar Prolongada (ODP). Foram entrevistados 10 sujeitos em ODP. Para a coleta de dados foram utilizados dois instrumentos, um questionário semi-estruturado e um instrumento validado denominado Questionário do Hospital Saint George na doença respiratória (SGRQ). Os dados evidenciaram que apesar da oxigenoterapia domiciliar prolongada (ODP), ser considerada um mecanismo de melhoria da qualidade de vida para os portadores de doenças pulmonares crônicas, 100% dos entrevistados possui alguma alteração em sua qualidade de vida, com percentuais alcançando 100% acima do valor recomendado. Baseado na teoria de Roy, as evidências de mecanismos de adaptação nocivos, torna plausível sugerir alguns cuidados de enfermagem conduzidos a promover mecanismos de adaptação positivos e a melhora da qualidade de vida dos clientes em ODP.