Diarreias agudas em Caraguatatuba: situação epidemiológica e sugestões para monitoramento
DOI:
https://doi.org/10.24302/sma.v6i1.1147Palabras clave:
Diarreia. MDDA. Clima. São Paulo.Resumen
Este estudo analisou a incidência de diarreias agudas em Caraguatatuba (SP), um município litorâneo que possui problemática socioambiental semelhante a muitas outras localidades brasileiras: déficits em saneamento, enchentes urbanas e falta de infraestrutura para acomodar a população crescente. Em 2002, a taxa de incidência de diarreias era 37 casos/1000 habitantes. Dez anos depois, a taxa era 48,6. Observou-se que a incidência é elevada nas 6 primeiras semanas epidemiológicas do ano. As taxas de incidência na população infantil são maiores, embora 46% dos casos brutos recaiam sobre a população adulta. Os turistas chegam a representar 25% dos casos nas 4 primeiras semanas do ano, mas não são diretamente responsáveis pelo aumento de registros no período. Num contexto de mudanças ambientais globais, há expectativa de aumento de casos de registros no verão, estação que concentra maiores volumes de chuva, temperaturas elevadas e queda de balneabilidade das praias. Um monitoramento adequado das diarreias agudas frente aos novos desafios ambientais poderia incluir a informatização de dados como endereços de incidência, obrigatoriedade de elucidação de agente etiológico e distinção de idosos entre as faixas etárias usualmente coletadas pelo programa MDDA.Descargas
Publicado
2017-07-14
Cómo citar
Asmus, G. F., Seixas, S. R. da C., & Gonzalez, E. (2017). Diarreias agudas em Caraguatatuba: situação epidemiológica e sugestões para monitoramento. Saúde E Meio Ambiente: Revista Interdisciplinar, 6(1), 71–84. https://doi.org/10.24302/sma.v6i1.1147
Número
Sección
Artigos