VIGIMAFRA
vigilância de fatores de risco para doenças crônicas em um bairro de Mafra, SC
DOI:
https://doi.org/10.24302/sma.v8i0.2211Resumo
O Brasil está passando nos últimos anos por uma acelerada transição demográfica, epidemiológica e nutricional. Isso modifica o padrão da população e o perfil das doenças, alertando para a alta incidência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Assim, o objetivo desse estudo foi analisar os fatores de risco para DCNTs em um bairro do município de Mafra, SC. Para a coleta de dados foi utilizado uma versão adaptada do questionário do sistema de Vigilância de Fatores de Risco para DCNT do Ministério da Saúde do Brasil. A amostra foi formada por 294 indivíduos e a coleta de dados foi obtida com auxílio dos Agente Comunitários de Saúde, os quais foram capacitados para a tarefa. A média de idade obtida foi de 48,5 (DP=15,7) anos e a maioria foi mulheres (n=241; 82%). Foi verificado que 63,8% (n=188) foram classificados em excesso de peso e obesidade. Quanto a alimentação, 44% (n=129) consumiam leite e frutas todos os dias, 22% (n=65) ingeriam refrigerante, 60% (n=176) carne, 46% (n=135) verduras e 31% (n=91) feijão. Quanto a atividade física, 42% (n=123) relataram praticar alguma. Dentre as mais praticadas estão a caminhada (51,2%) e a musculação (8,5%). Quanto ao hábito de fumar, 24,7% (n=73) o fazem diariamente, 43,1% (n=127) relataram ter diagnóstico de hipertensão arterial e 11,9% (n=35) de diabetes. A auto percepção de saúde foi verifica como “boa” em 44,1% (n=130) da amostra. Os dados apresentados são de suma importância a fim de dar suporte para a criação de intervenções em promoção da saúde focadas nos fatores de risco para DCNT mais evidentes.
Palavras-chave: Doença Crônica. Fatores de Risco. Promoção da Saúde.