Ozônio no controle microbiano em patógenos capilares
DOI:
https://doi.org/10.24302/sma.v8i0.1760Resumo
A biossegurança é extremamente importante em serviços de saúde e beleza. A Vigilância Sanitária propõe que salões de beleza utilizem um procedimento operacional padrão (POP) para higienização de escovas de cabelo, porém a falta dessa aplicação pode acarretar infecções cruzadas. Nesses estabelecimentos existem materiais termossensíveis, que não podem ser submetidos a autoclave, por isso o ozônio é uma alternativa de esterilização a baixa temperatura. Presente na nossa microbiota normal, o S. aureus pode acarretar desde doenças simples até mais graves. Da mesma forma o M. canis é um dermatófito zoofílico conhecido por causar tinhas do couro cabeludo. O presente estudo foi realizado em escovas de cabelo e culturas contaminadas com os microorganismos descritos acima, avaliando o efeito do ozônio no controle microbiano. Em placas na avaliação de M. canis, observou-se redução parcial do crescimento em 30 minutos e inibição total em 60 minutos. Já com S. aureus, essa inibição ocorreu em ambos os tempos. Na avaliação em escovas de cabelo, os resultados atingidos foram importantes, porém não satisfatórios quanto à esterilização. Corroborando com estudos já existentes, conclui-se que o uso do ozônio pode ser indicado para inúmeras áreas de concentração como médica, odontológica, veterinária e, inclusive, estética.
Palavras-chaves: Ozônio. Microsporum. Staphylococcus aureus. Couro cabeludo.