Estado de direito e estado de exceção: as diferenças entre Agamben e o li-beralismo político
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v1i1.568Palabras clave:
Agamben. Garantismo. Soberania. Exceção. Direito. Profanação.Resumen
No presente artigo traço uma crítica às apropriações do pensamento do filósofo Giorgio Agamben por grande parte dos juristas, nas quais sua crítica ao estado de exceção é vinculada a uma reafirmação do liberalismo jurídico-político, do Estado de Direito e dos direitos humanos. Sustento, em sentido contrário, que as instituições liberais, para Agamben, são apenas formas de encobrimento da matriz oculta (arcanum imperii) do Poder Soberano – o poder de vida e morte sobre o “homo sacer” – estrutura que a secularização não eliminou. Por isso, na pouco conhecida parte propositiva do pensamento de Agamben, a ênfase é para uma “política que vem”, na qual conceitos hoje centrais como soberania, direitos humanos e contrato social perdem seu papel.Descargas
Publicado
2014-06-09
Cómo citar
Pinto Neto, M. (2014). Estado de direito e estado de exceção: as diferenças entre Agamben e o li-beralismo político. Profanações, 1(1), 4–21. https://doi.org/10.24302/prof.v1i1.568
Número
Sección
Artigos