Biopoder e biopolítica

Sade entre Foucault e Agamben

Autores/as

  • Luciana Fiamoncini Frainer Universidade Regional de Blumenau
  • Luís Carlos Rodrigues Universidade Regional de Blumenau
  • Celso Kraemer Universidade Regional de Blumenau

DOI:

https://doi.org/10.24302/prof.v9.4094

Resumen

Marquês de Sade é um escritor francês libertino do início do Século XVIII cujas obras permeiam os estudos de Michel Foucault e Giorgio Agamben. Este estudo qualitativo, de cunho teórico, tem o objetivo de discutir de que maneira Sade aparece nas obras de Foucault e Agamben para compreender proximidades e singularidades sobre biopolítica em ambos os autores, considerando somente uma linha de continuidade entre Foucault e Agamben. Sade destaca-se na história e na literatura pelas suas notas eróticas, filosóficas e libertinas. Em Foucault, Sade percorre muitos de seus escritos, com diferentes inflexões e usos, de maneira mais ou menos relacionada às suas reflexões sobre biopolítica. Já em Agamben, a relação com a biopolítica é mais clara, tanto para explicitar seu conceito de vida nua, quanto para evidenciar o estado de exceção em que se vive. As considerações deste estudo indicam um caminho para pensar Sade no olhar de Michel Foucault e Giorgio Agamben como indício dos desdobramentos biopolíticos dos séculos XIX e XX.   

Palavras-chave: Biopoder; Biopolítica; Sade; Foucault; Agamben.

Biografía del autor/a

Luciana Fiamoncini Frainer, Universidade Regional de Blumenau

Doutoranda em Educação. Universidade Regional de Blumenau. Santa Catarina. Brasil.

Luís Carlos Rodrigues, Universidade Regional de Blumenau

Mestre e doutorando em educação pela Universidade Regional de Blumenau. Santa Catarina. Brasil.

Celso Kraemer, Universidade Regional de Blumenau

Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professor titular da Universidade Regional de Blumenau. Santa Catarina. Brasil.

Publicado

2022-09-20

Cómo citar

Frainer, L. F., Rodrigues, L. C., & Kraemer, C. (2022). Biopoder e biopolítica: Sade entre Foucault e Agamben. Profanações, 9, 301–324. https://doi.org/10.24302/prof.v9.4094

Número

Sección

Artigos