O estado de exceção como norma e a vida banida do ordenamento jurídico
um estudo desde Agamben
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v9.3329Resumen
Neste ensaio temos o objetivo de examinar o modus operandi com o qual Giorgio Agamben (1942) enfrenta matérias atinentes ao estado de exceção. Em sua empresa intelectual, esta noção está imbricada com a ideia de biopolítica, o que as torna indissociáveis. Ocorre que, ao mesmo tempo em que o filósofo procura desenvolver pontos que giram em torno da biopolítica, cientifica-se de que a vida se tornou uma questão política, isto é, que a biologia se converteu em uma técnica de governo, com o problema estreitamente político da soberania. Ele considera que há um paradigma quanto ao estado de exceção, que diz respeito ao nomos. Em síntese, conforme Agamben, a biopolítica, com uma gama de dispositivos governamentais, condena a população a viver em estado perene de emergência e pânico, reduzida àquilo que ele alcunha de nuda vita.
Palavras-chave: Biopolítica. Estado de exceção. Soberania. Nuda vita.
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