Educação, raça e trabalho

ideologias no Brasil dos anos 1930

Autores/as

  • Bruno de Oliveira Ribeiro Universidade de Rio Verde /GO (UniRV)
  • José Antônio de Souza Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.24302/prof.v7iEd.%20esp..2616

Resumen

A “Era Vargas” é, constantemente, lembrada como central no processo brasileiro de modernização econômica, social, político e cultural, já que novas relações de trabalho e um novo ideal de homem foram ambicionados pelo Estado e para o povo.  Ao analisar as peculiaridades do trabalho e da raça, como ideologias do Estado varguista, espera-se conseguir realçar a influência de ambos para a constituição tanto da cidadania, quanto da identidade nacional naquele período, sobretudo por meio da educação pública.  Foi realizada uma pesquisa bibliográfica com o intuito de retomar laços entre o fim da escravidão e o início da proletarização no Brasil, bem como ressaltar os elos entre cidadania e identidade nacional.  Os resultados apontam para a contradição entre a ideologia disseminada pelo Estado varguista e as políticas raciais estabelecidas ao longo da Era Vargas, assim como o ideal da formação de um “novo homem” perpassavam o trabalho e a raça.  Nesse sentido, a Educação se apresentou enquanto o principal meio de disseminação das ideologias estatais.

Palavras-chave: Raça. Trabalho. Educação. Cidadania. Identidade Nacional.

Biografía del autor/a

Bruno de Oliveira Ribeiro, Universidade de Rio Verde /GO (UniRV)

Professor da Universidade de Rio Verde /GO (UniRV). Mestre em Ciências Sociais (UEL) e doutorando em Ciências Sociais (UNESP-Marília). Brasil.

José Antônio de Souza, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Professor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Unidade de Paranaíba, vinculado ao Curso de Licenciatura em Ciências Sociais e ao Mestrado em Educação. Brasil.

Publicado

2020-03-02

Cómo citar

Ribeiro, B. de O., & Souza, J. A. de. (2020). Educação, raça e trabalho: ideologias no Brasil dos anos 1930. Profanações, 7(Ed. esp.), 262–281. https://doi.org/10.24302/prof.v7iEd. esp.2616