Por uma genealogia da governamentalidade em M. Foucault e G. Agamben
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v3i1.1167Palabras clave:
Foucault. Agamben. Poder. Governamentalidade. Soberano.Resumen
A presente reflexão visa desenvolver uma genealogia da governamentalidade em Michel Foucault e em Giorgio Agamben. Dessa forma, sob tal perspectiva, pretende-se situar de que modo o pensador francês compreende a governamentalidade no Ocidente, isto é, como a vida humana é tocada e permeada pelo exercício do poder, a forma como se desenrola a sociabilidade humana, a eclosão do biopoder enquanto administração e gestão da vida humana nas esferas do exercício do poder. Nesse âmbito, busca-se indicar em que consistem as formas de exercício de poder em vista de destacar a normalização biológica da vida humana e como este evento tem influído na governabilidade nas sociedades. Além disso, será explicitado, em complementação, o pensamento agambeniano com o intuito de demonstrar que na compreensão de oikonomia, desde os gregos e depois presente nos primórdios do cristianismo, desenha-se o paradigma biopolítico vigente na atualidade, em que o fator econômico passa a determinar a vida humana, enquanto economia e disposição da vida, administrável, moldável, como característica da política e marco definidor do poder soberano que a determina nas sociedades de nosso tempo.