Trans bodies, biopower and the (not) places

Authors

DOI:

https://doi.org/10.24302/prof.v10.4732

Abstract

This article aims to reflect on the existence of Trans in the social space, understanding that (and if) these bodies are, day after day, made invisible in the name of a cis heterosexual matrix still in force, which crosses the divergent singularities, propagating and re-signifying tools that also come from of biopower. Preliminarily, attention is paid to the importance of understanding that, nowadays, there is no longer any need to talk about a woman as an essence, since there is no single idea about what it is to “be a woman”, because each individual, through their bodies and speeches, (de)constructs itself in everyday life constantly. Thus, the aim is to answer the following problem: Do social practices (still) binary and excluding produce (not) places destined for Trans bodies? The adopted methodology merges analysis and interpretation. The study is justified by the urgent need to problematize the mechanisms of power that routinely list which bodies can transit in certain spaces, producing, in addition to a social hierarchy, contexts of inequality. Finally, attention is drawn to the need to think and encourage, based on the discussion raised and the reality of Trans exclusion evidenced, alternatives for emancipation in the face of mechanisms of contempt for the different, which violate these experiences day after day, and deny rights who is recognized as such.

Keywords: Trans bodies; Biopower; Non-places; Right to the city.

Author Biographies

Lucimary Leiria Fraga, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ

Doutoranda em Direitos Humanos (UNIJUÍ). Bolsista integral PROSUC/CAPES. Mestra em Direito (URI).  Mestra em Desenvolvimento e Políticas Públicas (UFFS). Bacharela em Direito (URI). Pós-graduanda em Direito da criança, do adolescente e do idoso (PROMINAS). Membro do Grupo de Pesquisa Direito ao desenvolvimento e seus territórios: história, forma e possibilidades para o Noroeste Rio-Grandense (UFFS/CLACSO). Membro do Grupo de Pesquisa Fundamentação crítica dos Direitos Humanos (PPGDH-UNIJUÍ). Pesquisa temas relacionados a mulheres Trans, (des) identidades e direito à diferença.

Doglas Cesar Lucas, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ

Doutor em Direito (UNISINOS). Pós-doutor pela Università degli Studi Roma Tre. Professor permanente de graduação, mestrado e doutorado em Direito (UNIJUÍ). Rio Grande do Sul. Brasil.

Maiquel Ângelo Dezordi Wermuth, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ

Pós-Doutorando em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Doutor em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS (2014). Mestre em Direito pela UNISINOS (2010). Pós-graduado em Direito Penal e Direito Processual Penal pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ (2008). Graduado em Direito pela UNIJUÍ (2006). Coordenador do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado) em Direito da UNIJUÍ. Professor-pesquisador do Programa de Pós-graduação em Direito da UNIJUÍ. Professor do Curso de Graduação em Direito da UNIJUÍ. Coordenador da Rede de Pesquisa Direitos Humanos e Políticas Públicas (REDIHPP) e líder do Grupo de Pesquisa Biopolítica e Direitos Humanos (CNPq). Membro da equipe de pesquisadores do Projeto “Direitos Humanos dos Migrantes e dos Refugiados”, vinculado ao Grupo de Investigação Dimensions of Human Rights do Instituto Jurídico Portucalense, da Universidade Portucalense, Porto, Portugal. Membro da Rede Brasileira de Pesquisa Jurídica em Direitos Humanos (UNESC, UNIRITTER, UNIJUÍ, UFMS, PUC-CAMPINAS, UNIT, UNICAP, CESUPA, UFPA).

Published

2023-08-24

How to Cite

Fraga, L. L., Lucas, D. C., & Wermuth, M. Ângelo D. (2023). Trans bodies, biopower and the (not) places. Profanações, 10, 367–390. https://doi.org/10.24302/prof.v10.4732

Issue

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Artigos