O arquivo e a testemunha: as relações do campo de concentração na [e para] apreensão do ser linguístico / The file and the witness: the relationships of the concentration field relationships in [and for] the seizure of the language being
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v5i1.1791Keywords:
Arquivo. Testemunha. Relações do Campo de Concentração. Ser Linguístico. Estado de Exceção. Archive. Witness. Concentration Field Relationships. Being Linguistic. Exception State.Abstract
O homo sacer nos permite aprofundamentos em estudos nos mais diversos matizes de pensamentos e possibilita, por isso, análises pontuais e profundas sobre o papel do ser humano em sua inserção moderna. Giorgio Agamben, ao tratar do sentido messiânico do “restar”, nos propõe um mergulho profundo no real papel dos campos de concentração e de como suas relações não foram apagadas juntamente com a derrocada dos regimes totalitários. Considerar o ser linguístico dentro das formulações do campo e sua relação com o arquivo e a testemunha é um exercício contínuo apresentado pelo filósofo italiano e que nos faz questionar nosso lugar dentro dos regimes democráticos e de como o discurso, nestas formas, cumpre salutar papel no estado de exceção permanente.
Abstract
The homo sacer allows us to deepen our study of the most diverse nuances of thought and, therefore, allows us to analyze in depth and punctually the role of the human being in his modern insertion. Giorgio Agamben, in dealing with the messianic sense of "subtract", proposes to us a deep dive into the real role of the concentration camps and how their relations were not erased together with the overthrow of totalitarian regimes. To consider the linguistic being within the formulations of the field and its relation to the archive and the witness is a continuous exercise presented by the Italian philosopher and makes us question our place within the democratic regimes and of how speech, in these forms, plays a salutary role in the state of permanent exception.