A vida nua e os modos de insubordinação em A Resistência de Julián Fuks

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DOI:

https://doi.org/10.24302/prof.v11.4926

Resumo

O romance A Resistência (2018) serve a este artigo como mote de reflexão sobre a vida humana cerceada pelas ditaduras no Brasil (1964-1985) e Argentina (1976-1983), estampada na narrativa. A pesquisa pretende ser uma interpretação possível da literatura com o aparato teórico de Giorgio Agamben (2002), (2009) e (2012), como resultante do que observamos no texto artisticamente construído, os aspectos da linguagem na narrativa, a narração e a figura do narrador. Consideramos em nossas indagações que a literatura em questão traz em seu bojo o impasse visto entre o que é a vida moldada pelo saber e o poder nos termos de Foucault (1987), e a capacidade humana de resistir à vontade de um governo cuja marca é a imposição do estado de exceção. Nesta ficção contemporânea compreendemos que o personagem narrador se harmoniza internamente pela capacidade de convocar o passado da época ditatorial por meio da escrita de si e da família.

Palavras-chave: Sagrado; Estado de Exceção; Forma de vida; Contemporâneo; Resistência.

Biografia do Autor

Madalena Aparecida Machado, Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT)

Doutora em Teoria Literária. Professora e Pesquisadora na Graduação em Letras UNEMAT/Pontes e Lacerda-MT, Credenciada no Programa de Pós-graduação em Letras (PPGLetras) UNEMAT/Sinop-MT; Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Estudos Literários (PPGEL) na UNEMAT/Tangará da Serra-MT. Brasil.

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Publicado

2024-07-29

Como Citar

Machado, M. A. (2024). A vida nua e os modos de insubordinação em A Resistência de Julián Fuks. Profanações, 11, 193–208. https://doi.org/10.24302/prof.v11.4926

Edição

Seção

Artigos