Representações do cânone literário brasileiro na revista Quatro Cinco Um
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v10.4827Resumo
Este artigo analisa uma seleção de textos publicados na revista brasileira Quatro Cinco Um entre 2017 e 2021, tratando-se de um dos principais periódicos em circulação no país dedicado à resenha de livros. A pesquisa exploratória partiu das capas da revista, onde foi percebida uma presença recorrente de representações do cânone literário brasileiro. Levantou-se a hipótese de uma possível divergência entre tais representações e o perfil editorial da revista, visto que a relação de cânones e clássicos com a atualidade é muito distinta daquela praticada pelo jornalismo cultural da revista, fortemente ligado aos lançamentos do mercado editorial e, nesse sentido, com ares de novidade e/ou transgressão. A análise de 14 produções selecionadas foi feita a partir da definição de três eixos de análise, tendo em vista os conceitos de sacralização e profanação de Giorgio Agamben. Apesar da diversidade nos modos de construir as narrativas, atrelando obras a questões contemporâneas, chegou-se à conclusão de que há predominância da sacralização na revista, mantendo os cânones em seu lugar de destaque, sem grandes críticas ou inovações em suas representações.
Palavras-chave: Cânone literário; Resenha Literária; Jornalismo cultural; Revista Quatro Cinco Um; Mercado editorial.
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