A crise do estado-nação e o novo paradigma da ação política no estado moderno
a inclusão-exclusão dos refugiados e a situação dos indígenas Warao em Belém do Pará
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v10.4610Resumo
O presente artigo possui o intuito de demonstrar os refugiados como um novo paradigma na ordem internacional, através da exposição da crise do Estado-nação e das suas dificuldades ao chegarem no Brasil, em especial os indígenas Warao em Belém do Pará, pois perpassam por adversidades culturais, sociais, ambientais e políticas, pelo simples fato do poder estatal falhar no reconhecimento dos direitos dos refugiados e utilizar um modelo político defasado. Tal análise é feita pelo filósofo italiano Giorgio Agamben, que analisa os refugiados como um grande potencial da sociedade moderna, pois podem ser um novo paradigma da história política, visto que são indivíduos detentores de direitos, porém estão a margem de um sistema. Nesse ínterim, será utilizada a concepção de Hannah Arendt e de Giorgio Agamben sobre os refugiados, visto o filósofo italiano tentar compreendê-los como seres que estão fora e dentro de si. Por fim, será exposta a Nova Lei de Migração da legislação pátria e a situação dos indígenas Warao no município de Belém do Pará, comunidade essa pertencente ao país venezuelano. O enfoque central é observar as adversidades enfrentadas pelos refugiados indígenas e testar a tese filosófica de Giorgio Agamben, para comprovar a crise do Estado-nação e as problemáticas geradas aos refugiados, para enfim, analisá-los como novos paradigmas da histórica política moderna. O trabalho pertence ao campo do estudo teórico, por meio da análise de conceitos presentes na filosofia moderna e política, utilizando a técnica de pesquisa bibliográfica.
Palavras-chave: crise do estado-nação; refugiados; paradigma; indígenas Warao.
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