Neoliberalismo e crise humanitária em tempos de pandemia
o recesso democrático, a gestão do indivíduo e a proposta do comum
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v8.3857Resumo
O presente artigo, por intermédio de pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo, busca analisar a atuação multifacetada do neoliberalismo, que, com vistas a efetivar a sua agenda de acumulação desenfreada, ressignifica a realidade, as instituições e o próprio subjetivo. Investigou-se, inicialmente, os efeitos da pandemia do coronavírus por meio de todo o imaginário que gira em torno da ideia de crise. Em seguida, analisou-se a natureza antidemocrática do neoliberalismo, assim como a sua faceta de gestão do subjetivo pela lógica mercadológica. Por fim, vislumbra-se no comum, enquanto proposta de democracia radical, a possibilidade de construção de uma agenda igualitária e solidária, superando assim os valores de lucro e performance tão quistos ao neoliberalismo e ao capitalismo como um todo.
Palavras-chave: Neoliberalismo. Crise. Democracia. Subjetivo. Comum.
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