EFICÁCIA DA UTILIZAÇÃO CRÔNICA DE INFUSÃO DE CHÁ VERDE (CAMELLIA SINENSIS) NA REDUÇÃO DO COLESTEROL TOTAL, COLESTEROL – LDL PLASMÁTICO E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM PACIENTES COM HIPERCOLESTEROLEMIA
DOI:
https://doi.org/10.24302/agora.v16i2esp..156Palavras-chave:
Chá verde (Camellia sinensis). Colesterol total. Triglicerídeos. Índice de massa corporal – IMC. Epigalocatequinas.Resumo
O chá verde (Camellia sinensis), descoberto e utilizado pelos chineses há muitos anos a.C., possui várias propriedades benéficas relacionadas à saúde. O consumo de chá verde tem demonstrado eficácia na prevenção de várias doenças como diabetes mellitus, câncer de mama, esôfago e fígado. Além disto, vários estudos sugerem seus benefícios como auxiliar na redução de peso e na diminuição do colesterol plasmático, no retardo do processo de envelhecimento, entre outros benefícios diversos. É um chá rico em vitamina k, nutriente essencial para a coagulação sangüínea, possui compostos polifenólicos como as catequinas, epigalocatequinas, epicatequinas, galatocatequinas e flavonóides, que são os principais responsáveis por controlar e prevenir diversas doenças, de acordo com vários estudos publicados na literatura. O objetivo deste trabalho foi revisar na literatura as propriedades terapêuticas do chá verde, bem como, avaliar a eficácia da ingestão diária de infusão aquosa de chá verde, em quantidade padronizada de 5 xícaras de chá por dia durante 30 dias, na redução colesterol total e na variação do peso e índice de massa corporal (IMC) em participantes voluntários. O chá foi preparado em uma xícara de chá com 150 ml de água quente (temperatura agradável ao trato digestivo superior) + 1 sachê de chá verde (da marca Chá Chileno®) contendo 1 g das folhas processadas e deixado em infusão, com tampa, por 10 minutos antes do consumo. Os participantes voluntários selecionados foram do sexo feminino ou masculino, com idades entre 18 e 60 anos, que apresentavam hipercolesterolemia ou colesterol total plasmático limítrofe e com IMC acima de 24,99, ou IMC abaixo deste valor, mas com necessidade de diminuição do peso corporal por conta de outros fatores de risco para a saúde. Os resultados demonstraram que a maioria dos pacientes (76.5%) tiveram uma redução significativa dos valores de colesterol total plasmático (antes=216±7.1, depois=201±9.3*) e uma modesta redução de IMC (Kg/m2) (antes=27.1±3.8, depois=26.8±3.9). Adicionalmente, não foi observada redução significativa nos triglicerídeos plasmáticos (antes=138.2±15.3, depois=124.1±10.9) na média geral da amostra estudada, entretanto a maioria dos pacientes (76.5%) também mostraram uma diminuição neste parâmetro.
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