EDUCAÇÃO A DISTANCIA COM NOVAS TIC: QUE CIDADANIA/QUE ONTOLOGIA?

Autores/as

  • Maria de Fátima Rodrigues Pereira Universidade Tuiuti do Paraná
  • Elza Margarida Peixoto Universidade Estadual de Londrina
  • Rodrigo Fornalski Universidade do Contestado

DOI:

https://doi.org/10.24302/agora.v17i1.47

Palabras clave:

Políticas, Educação a distancia, Formação de professores

Resumen

A educação a distância com novas tecnologias de informação e comunicação (TIC) estrutura-se, no Brasil, a partir da década de 1970, porque, também a partir de então, as TIC foram associadas ao processo produtivo. A educação a distância com TIC compõe uma conjuntura histórica de transição de um trabalho sob a gerência fordista para o toyotismo. Se, sob o fordismo as relações de trabalho se caracterizavam pelo caráter parcelar, fragmentado, da indústria seriada, da produção em série; sob o toyotismo o trabalho caracteriza-se pela flexibilização, a desregulamentação, a polivalência. Estas mudanças na base produtiva, do mundo da “empresa flexível, como diz o capital, ou do mundo da acumulação liofilizada, não alteram a forma de ser do capital, mas alteram, em muito, o que se pede à educação. Os que defendem a educação a distância com TIC apontam seu potencial de promover cidadania: demandas de difícil atendimento podem ser atingidas; possibilitam encurtamento de distâncias entre sujeitos e informações. Analisam-se as políticas de educação a distância, em curso no Brasil, nomeadamente para a formação de professores. Recorre-se às contribuições da ciência política e da reflexão ontológica para este entendimento. O objetivo é contribuir com o debate, as práticas e as políticas de formação de professores.

Biografía del autor/a

Maria de Fátima Rodrigues Pereira, Universidade Tuiuti do Paraná

Possui graduação em História pela Universidade de Coimbra, mestrado em Metodologia de Educação pela Universidade Estadual do Centro-Oeste e doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas. Professora no Programa de Mestrado da Universidade Tuiuti do Paraná na Linha de Pesquisa Políticas e Gestão da Educação, é vice -líder do grupo de Estudos e Pesquisa Estado e Políticas Educacionais, pesquisadora do Grupo de Estudos MHTL - Marxismo, História, Tempo Livre e Educação.

Elza Margarida Peixoto, Universidade Estadual de Londrina

Mestre em Educação Física. Doutora em Educação pela UNICAMP. Professor Adjunto na Universidade Estadual de Londrina e na pós-graduação Mestrado Associado em Educação Física UEM/UEL. Realiza pesquisas no campo da História, Trabalho e Educação, temática Modo de Produção, Trabalho, Tempo Livre e Educação.

Rodrigo Fornalski, Universidade do Contestado

Graduado em Pedagogia (licenciatura) e Tecnologia em Processamento de Dados, especialista em Tecnologias Educacionais (PUC/PR), mestrando em Educação na linha de pesquisa de Políticas Públicas e Gestão pela Universidade Tuiuti do Paraná – UTP, estudante no grupo de pesquisa Estado e Políticas Educacionais. Professor efetivo da prefeitura de São Bento do Sul e professor da Universidade do Contestado – UnC/Mafra.

Cómo citar

Pereira, M. de F. R., Peixoto, E. M., & Fornalski, R. (2012). EDUCAÇÃO A DISTANCIA COM NOVAS TIC: QUE CIDADANIA/QUE ONTOLOGIA?. Ágora : Revista De divulgação científica, 17(1), p. 150–158. https://doi.org/10.24302/agora.v17i1.47

Número

Sección

Artigos