NEGROS NO CONTESTADO, SIM! QUILOMBOS E QUILOMBOLAS, NÃO!
DOI:
https://doi.org/10.24302/agora.v16i1.11Palabras clave:
Contestado, Negros, QuilombosResumen
Este ensaio contém partes do relatório preliminar de uma investigação que realizamos na Região do Contestado, no Centro-Oeste do Estado de Santa Catarina, de resultado final ainda não divulgado, para conhecer a participação do negro na formação étnica, histórica e cultural do homem do Contestado primitivo. O estudo tem por pano de fundo o Planalto Catarinense, na área de abrangência da Universidade do Contestado (UnC), sendo desenvolvido para subsidiar os estudos da disciplina de História do Contestado, esta que é comum a todas as turmas de todos os cursos de graduação da UnC, com insuficiências na disponibilidade de referências. Depois de uma leve abordagem sobre a trajetória da chegada dos negros à região, escravos e alforriados, a temática concentra-se nos grupos de negros ex-escravos que foram contemplados com propriedades de terras por fazendeiros, uma em Campos Novos, a “Invernada dos Negros” e, outra, a “Invernada de São João dos Pobres”, em Matos Costa. Aproveitando uma disposição da Constituição Brasileira de 1988, algumas famílias de descendentes de negros, moradoras numa das áreas, se auto-declararam “quilombolas” e remanescentes de “quilombos”, para, com apoio do Núcleo de Estudos sobre Identidade e Relações Interétnicas (NUER), do Departamento de Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com o reconhecimento pela Fundação Palmares e orientações do INCRA, reaver a posse das terras que os antigos ex-escravos receberam e venderam. Este artigo revela a discordância de quem produz História Regional quanto à existência de quilombos e de quilombolas nesta região.Descargas
Cómo citar
Thomé, N. (2011). NEGROS NO CONTESTADO, SIM! QUILOMBOS E QUILOMBOLAS, NÃO!. Ágora : Revista De divulgação científica, 16(1), p. 108–124. https://doi.org/10.24302/agora.v16i1.11
Número
Sección
Artigos
Licencia
Ao submeter o seu texto para posterior publicação, o autor estará, automaticamente, cedendo os direitos autorais para a revista. À revista reserva-se o direito autoral do trabalho publicado.