Avaliar os efeitos da corrente russa na região glútea como coadjuvante na atividade física com finalidade estética
DOI:
https://doi.org/10.24302/agora.v18i2.329Keywords:
Dermatofuncional. Eletroestimulação neuromuscular. Corrente russa. Hipertrofia muscular. Glúteos.Abstract
O cuidado com a aparência fisica, principalmente em mulheres, aumentou a procura por fisioterapeutas dermatofuncionais para tratamentos estéticos. Um glúteo firme, durinho e arredondado é o sonho de toda mulher. Com o passar dos anos, seja pela genética ou pelo sedentarismo, a região glútea tende a perder o tônus muscular. O tratamento denominado “corrente russa”, técnica de eletroestimulação neuromuscular desenvolvida no final dos anos 70 para prover ganho de força em atletas, também tem sido utilizado, nos dias atuais, para fins estéticos. Este trabalho consistiu em uma análise dos efeitos da corrente russa aplicada na musculatura da região glútea de mulheres praticantes de atividades físicas, como agente acelerador da hipertrofia muscular. Metodologia: foram selecionadas oito mulheres saudáveis, praticantes de atividades físicas, com grau 5 de força muscular em região glútea, separadas em dois grupos iguais: Grupo A, formado por quatro mulheres submetidas a quinze sessões de corrente russa; Grupo B, ou grupo controle, composto de mulheres não submetidas à corrente russa. Ambos os grupos foram avaliados pré e pós período das sessões de corrente russa, em termos de perimetria da região glútea, peso corporal, percentual de gordura corporal, Escala de Opinião (Oenning, 2002), além da opinião pessoal das participantes sobre os efeitos da corrente russa. Objetivos: avaliar os efeitos da eletroestimulação neuromuscular do tipo “corrente russa” na musculatura da região glútea, como coadjuvante na atividade física, com finalidade estética; verificar se a corrente russa provoca hipertrofia muscular em região glútea; comparar os resultados obtidos do grupo submetido à corrente russa com o grupo controle. Resultados: a análise dos resultados numéricos obtidos, apesar de favorável em relação ao grupo controle e em relação à avaliação inicial, não revelou dados significativos, provavelmente, devido ao tamanho reduzido das amostras (p=0,61). Porém, na pesquisa de satisfação, a opinião pessoal das quatro componentes do grupo A foi unânime quanto à melhora da aparência da região gútea após o tratamento com corrente russa. Conclusão: foi possível concluir que houve melhora em termos de hipertrofia muscular em região glútea das participantes submetidas à corrente russa, assim como resultados positivos de satisfação pessoal das mesmas.
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