EDUCAÇÃO A DISTANCIA COM NOVAS TIC: QUE CIDADANIA/QUE ONTOLOGIA?
DOI:
https://doi.org/10.24302/agora.v17i1.47Palavras-chave:
Políticas, Educação a distancia, Formação de professoresResumo
A educação a distância com novas tecnologias de informação e comunicação (TIC) estrutura-se, no Brasil, a partir da década de 1970, porque, também a partir de então, as TIC foram associadas ao processo produtivo. A educação a distância com TIC compõe uma conjuntura histórica de transição de um trabalho sob a gerência fordista para o toyotismo. Se, sob o fordismo as relações de trabalho se caracterizavam pelo caráter parcelar, fragmentado, da indústria seriada, da produção em série; sob o toyotismo o trabalho caracteriza-se pela flexibilização, a desregulamentação, a polivalência. Estas mudanças na base produtiva, do mundo da “empresa flexível, como diz o capital, ou do mundo da acumulação liofilizada, não alteram a forma de ser do capital, mas alteram, em muito, o que se pede à educação. Os que defendem a educação a distância com TIC apontam seu potencial de promover cidadania: demandas de difícil atendimento podem ser atingidas; possibilitam encurtamento de distâncias entre sujeitos e informações. Analisam-se as políticas de educação a distância, em curso no Brasil, nomeadamente para a formação de professores. Recorre-se às contribuições da ciência política e da reflexão ontológica para este entendimento. O objetivo é contribuir com o debate, as práticas e as políticas de formação de professores.Downloads
Como Citar
Pereira, M. de F. R., Peixoto, E. M., & Fornalski, R. (2012). EDUCAÇÃO A DISTANCIA COM NOVAS TIC: QUE CIDADANIA/QUE ONTOLOGIA?. Ágora : Revista De divulgação científica, 17(1), p. 150–158. https://doi.org/10.24302/agora.v17i1.47
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