Existe de fato uma nova política fiscal no Brasil?
DOI:
https://doi.org/10.24302/agora.v27.3767Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar os reflexos da emenda constitucional 95 nos gastos públicos, em especial da educação superior no Brasil. Sob uma abordagem qualitativa e quantitativa, utilizou-se como método o estudo descritivo com a aplicação do procedimento técnico documental. Os objetos da análise foram os orçamentos gerais da união e os orçamentos específicos do ministério da educação no período de 2016 a 2019. Os dados foram consultados e retirados do sistema “Tesouro Gerencial” do governo federal. Os resultados apontaram que existe uma discrepância entre todas as dotações atualizadas durante o período investigado, tanto na base de informações da administração pública federal (efetiva liberação e execução orçamentária), quanto na mensagem presidencial (documento enviado junto ao projeto de lei orçamentária anual). Assim sendo, pode-se dizer que há indícios preliminar de um descumprimento do teto do novo regime fiscal. As evidências deste estudo colaboram com a literatura ao demonstrar a ausência de efeitos práticos da emenda constitucional 95.
Palavras-chave: Emenda Constitucional 95; Política Fiscal; Gastos Públicos; Educação Superior.
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