Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar http://ojs.unc.br/index.php/sma <p><strong>Saúde e Meio Ambiente: revista interdisciplinar</strong> (ISSNe: 2316-347X), é um veículo de divulgação científica dos grupos de pesquisa das áreas de Saúde e Ciências Biológicas da Universidade do Contestado.</p> <p>Qualis Capes (Quadriênio 2017-2020): B1</p> <p><span style="color: #000000;"><span style="font-family: arial,sans-serif; font-size: 14px;">Estamos no </span><span style="font-weight: bold; font-family: arial,sans-serif; font-size: 14px;">Instagram</span><span style="font-family: arial,sans-serif; font-size: 14px;">! </span><span style="font-family: arial,sans-serif; font-size: 14px;">Siga</span><span style="font-family: arial,sans-serif; font-size: 14px;">-nos em @editoraunc</span></span></p> Universidade do Contestado pt-BR Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar 2316-347X Ao submeter o seu texto para posterior publicação, o autor estará, automaticamente, cedendo os direitos autorais para a revista. À revista reserva-se o direito autoral do trabalho publicado, permitindo-se a reprodução em outro periódico, se indicada a fonte. O mesmo deve ocorrer quando se quer publicar nesta revista, artigos já publicados em outras, desde que seja referenciada a origem na abertura do artigo. Dois anos de pandemia COVID-19 http://ojs.unc.br/index.php/sma/article/view/4864 <p>A pandemia COVID-19 teve consequências significativas para a população global. Entre os grupos que foram diretamente afetados, encontram-se as gestantes. É sabido que esse grupo apresenta maior vulnerabilidade aos efeitos da COVID-19. O objetivo da pesquisa analisar os casos de COVID-19 em gestantes hospitalizadas em um município no sudoeste mato-grossense. Estudo caráter descritivo, exploratório, retrospectivo e documental, com abordagem quantitativa. Os dados foram referentes ao período de abril de 2020 a abril de 2022, no município de Rondonópolis, Mato Grosso, coletados do painel de indicador COVID-19 do Estado de Mato Grosso. Incluíram todos casos de gestantes hospitalizadas notificadas por COVID-19 e variáveis clínicas e epidemiológicas. Foi realizada a análise descritiva dos dados dispostos em tabelas com frequências simples e absoluta e auxílio do software estatístico R. Foram realizados o teste de aderência de Qui-quadrado e o teste de correlação de Kendall, ao nível de significância de 5% (p-valor&lt;0,05). Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Durante o período de estudo, houveram total 50 notificações de COVID-19 em gestantes hospitalizadas. Predominaram casos nos meses de julho de 2020 e de 2021 (16%), faixa etária 30 a 39 anos (50%), cor parda (58%), não possuíam comorbidade (74%), hospitalizadas em leitos de enfermarias (72%) e desfechos cura/alta (82%) e óbitos (14%). Houve significância estatística das variáveis estudadas. Evidencia a importância de medidas de prevenção e da atenção da comunidade científica para este grupo com o intuito de prevenir agravos ao binômio mãe-filho.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>COVID-19; hospitalizações; gestante.</p> Ryan Aparecido da Cruz Correia Ana Flávia Ferreira Lima Liliam Carla Vieira Gimenes Silva Débora Aparecida da Silva Santos Copyright (c) 2024 Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2024-03-19 2024-03-19 13 47 60 10.24302/sma.v13.4864 Relação entre COVID-19, saneamento e indicadores do perfil municipal do estado do Ceará http://ojs.unc.br/index.php/sma/article/view/5078 <p>A Covid-19, caracterizada como pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tornou-se um desafio sanitário. Estudos de tendências sociais e ambientais podem contribuir para a gestão de surtos da Covid-19 pelas autoridades sanitárias e governamentais. Neste contexto, este estudo objetivou associar casos confirmados de Covid-19 com indicadores de saneamento e indicadores sociais de 152 municípios do Ceará. As associações foram determinadas por métodos estatísticos descritivos, histograma, diagrama de dispersão e coeficiente de correlação de Spearman, e multivariáveis, Análise de Componentes Principais - ACP. Os resultados mostraram que a mesorregião Metropolitana de Fortaleza foi classificada de intermediário a muito alto para o número de casos confirmados por Covid-19, aproximadamente 45,4%. Fortaleza, epicentro da doença, contabilizou quase 33% dos casos ocorridos na mesorregião. As mesorregiões do interior do estado: Noroeste Cearense, Norte Cearense, Sul Cearense, Centro-Sul Cearense, Jaguaribe e Sertões Cearenses apresentaram escala moderada ou baixa para a incidência do coronavírus. Pela ACP, as variáveis densidade demográfica, população com água e coleta de esgoto estiveram associadas aos confirmados com Covid-19. A análise de correlação de Spearman mostrou que existe relação positiva forte e significativa (p&lt;0,05) entre os casos confirmados de Covid-19 com população com água e com coleta de esgoto e índice de desenvolvimento humano (IDH), assim como relação moderada entre casos confirmados de Covid-19 com produto interno bruto (PIB) per capita e IDH. Com base nos resultados conclui-se que o adensamento demográfico e a economia local estiveram mais associados à transmissão do SARS-CoV-2 do que os indicadores de saneamento básico.</p> <p><strong>Palavras-Chave</strong>: Indicadores municipais; Saneamento básico; SARS-CoV-2; Métodos estatísticos; Correlação.</p> Herivanda Gomes de Almeida Lívia Arruda Castro João da Silva Cavalcante Allan Clemente de Souza Silvano Porto Pereira Rafael Santiago da Costa José Carlos Mierzwa Francisco Suetônio Bastos Mota Copyright (c) 2024 Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2024-03-14 2024-03-14 13 31 46 10.24302/sma.v13.5078 Análise epidemiológica da automedicação do kit-COVID por estudantes universitários, durante a pandemia da COVID-19, no Brasil http://ojs.unc.br/index.php/sma/article/view/5003 <p>Introdução: A automedicação é praticada por iniciativa própria e sem buscar orientação profissional para aliviar um desconforto de saúde. Devido à sobrecarga de tarefas universitárias, ao medo de infecção e ao compartilhamento excessivo de informações não acuradas nos estudos científicos, os estudantes universitários podem ter realizado a automedicação de medicamentos que passaram a ser conhecidos como Kit-COVID, por serem consumidos inapropriadamente para tratar a doença do coronavírus, durante o período pandêmico. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da automedicação de medicamentos conhecidos como Kit-COVID por estudantes universitários, durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo transversal analítico, realizado em 2022, através de um formulário enviado para faculdades. Calcularam-se as prevalências de automedicação e realizou-se uma análise de regressão logística binomial. Resultados: Dentre os 384 participantes, foi detectado prevalência de 14,32% da automedicação do Kit-COVID e observou-se que a maioria é do sexo feminino e de cursos não relacionados à saúde. Além disso, os corticoides, azitromicina, ivermectina e hidroxicloroquina foram utilizados por, 44,78%, 29,86%, 22,38% e 2,98% dos discentes, respectivamente. Detectou-se uma associação (p &lt; 0,028) entre os discentes que consumiram o Kit-COVID e que possuem comorbidades, além de evidenciar que os alunos com essas doenças apresentaram uma razão de chances de 2,324 de utilizar o Kit-COVID. Conclusões: Nosso estudo evidenciou a prática de automedicação do conhecido Kit-COVID foi realizada pelos estudantes universitários e observou-se que os corticoides foram a classe de medicamentos mais utilizados. Além disso, foi detectado que alunos que possuem enfermidades comórbidas podem possuir uma maior tendência de realizar a o consumo de medicamentos do Kit.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Automedicação; Estudantes; Cloroquina; Ivermectina; COVID-19;</p> Nikolas Lisboa Coda Dias Beatriz Guerra Santos Maria Eduarda Puga Rezende Lívia Danielle de Oliveira Pereira Stefan Vilges de Oliveira Wallisen Tadashi Hattori Copyright (c) 2024 Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2024-03-14 2024-03-14 13 16 30 10.24302/sma.v13.5003 Meningite em João Pessoa – PB http://ojs.unc.br/index.php/sma/article/view/4903 <p>Introdução: A meningite é uma doença que se caracteriza pela inflamação das meninges, podendo ser ocasionada por vírus, bactérias, fungos, helmintos, protozoários ou impactos mecânicos, sendo as formas infecciosas as mais comuns. Objetivo: Analisar os aspectos epidemiológicos dos casos de meningite em João Pessoa, entre os anos de 2009 a 2019. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, analítico e documental, em que os dados dos casos confirmados no Brasil foram extraídos através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Para análise estatística foi utilizado o <em>software Statistical Package for Social Sciences</em> (versão 13.0). Resultados: 297 casos de meningite foram confirmados, sendo o maior percentual (29%) e a maior taxa de incidência (11,5 casos/100 mil habitantes) registrados em 2011. O perfil de afetados foi composto majoritariamente por indivíduos do sexo masculino, de 5 a 9 anos, baixa escolaridade, residentes na zona urbana e de etnia parda. Foi encontrada associação significativamente positiva entre o desfecho clínico e escolaridade (p = 0,012). O principal método usado para diagnóstico foi o quimiocitológico. Quanto à evolução, a maior parte dos casos evoluiu para a alta, embora tenha ocorrido letalidade de 9,4%. Dentre as diversas etiologias, as maiores letalidades ocorreram em casos de meningite não especificada (15%) e meningite bacteriana (12,1%). Conclusão: A meningite permanece como um importante problema de saúde pública no município de João Pessoa, sendo necessária uma atenção permanente por parte dos gestores no tocante ao controle e monitoramento epidemiológico da doença.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Meningite; Bacterioses; Epidemiologia.</p> Alison Pontes da Silva Wagner Bernardo da Silva Gustavo Fernandes Queiroga Moraes Vanessa Santos de Arruda Barbosa Francisco Patricio de Andrade Júnior Copyright (c) 2024 Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2024-03-14 2024-03-14 13 1 15 10.24302/sma.v13.4903