Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar http://ojs.unc.br/index.php/sma <p><strong>Saúde e Meio Ambiente: revista interdisciplinar</strong> (ISSNe: 2316-347X), é um veículo de divulgação científica dos grupos de pesquisa das áreas de Saúde e Ciências Biológicas da Universidade do Contestado.</p> <p>Qualis Capes (Quadriênio 2017-2020): B1</p> <p><span style="color: #000000;"><span style="font-family: arial,sans-serif; font-size: 14px;">Estamos no </span><span style="font-weight: bold; font-family: arial,sans-serif; font-size: 14px;">Instagram</span><span style="font-family: arial,sans-serif; font-size: 14px;">! </span><span style="font-family: arial,sans-serif; font-size: 14px;">Siga</span><span style="font-family: arial,sans-serif; font-size: 14px;">-nos em @editoraunc</span></span></p> Universidade do Contestado pt-BR Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar 2316-347X Ao submeter o seu texto para posterior publicação, o autor estará, automaticamente, cedendo os direitos autorais para a revista. À revista reserva-se o direito autoral do trabalho publicado, permitindo-se a reprodução em outro periódico, se indicada a fonte. O mesmo deve ocorrer quando se quer publicar nesta revista, artigos já publicados em outras, desde que seja referenciada a origem na abertura do artigo. Drenagem linfática manual na constipação intestinal http://ojs.unc.br/index.php/sma/article/view/5324 <p>A constipação é o distúrbio gastrointestinal mais prevalente, impactando negativamente devido sua recorrente sintomatologia. O manejo da constipação permanece desafiador, sendo oportuno novas terapias. <strong>OBJETIVOS: </strong>Avaliar a eficácia da drenagem linfática manual (DLM) para a estimulação do peristaltismo intestinal em mulheres com constipação. <strong>MÉTODOS: </strong>Dez mulheres com constipação intestinal participaram do protocolo de DLM duas vezes na semana, com duração de 30 minutos cada, totalizando 12 sessões, sendo a primeira e a última destinada para a avaliação, a qual foi aplicado os instrumentos Escala visual analógica de dor (EVA) e Escala de Bristol para Consistência de Fezes (EBCF), exame laboratorial de coprologia funcional e avaliação do peristaltismo e distensão abdominal. <strong>RESULTADOS: </strong>Após 10 sessões de DLM, pode-se observar melhora significativa na comparação pré e pós avaliação na motilidade intestinal (p = 0,000), dor espontânea (p = 0,000) e durante a palpação (p = 0,000) nos quatro quadrantes intestinais, na distensão abdominal (p &lt; 0,001), normalização do pH fecal, melhora na absorção intestinal de vegetais, amido e proteínas, aumento no número e volume de evacuações assim como melhora do tipo de consistência das fezes, alcançando a normalidade de consistência. <strong>CONCLUSÕES: </strong>A DLM é eficaz para a estimulação do peristaltismo intestinal em mulheres com constipação.</p> <p><strong>Palavras-Chave: </strong>Drenagem Linfática Manual. Constipação Intestinal. Disbiose. Peristaltismo.</p> Thaynara Sabrine Pscheidt Renata Campos Copyright (c) 2024 Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2024-06-25 2024-06-25 13 117 130 10.24302/sma.v13.5324 Categorização da poluição do ar por navios no Porto de Santos (Santos, Brasil) http://ojs.unc.br/index.php/sma/article/view/5104 <p>O Porto de Santos (Santos, SP) é protagonista na economia da cidade, porém suas atividades geram conflitos com o espaço residencial urbano. O objetivo foi mensurar a poluição do ar oriunda de navios no Porto de Santos, para demonstrar aos órgãos públicos a importância dessa problemática, visando promover a melhora da saúde e da qualidade de vida da população da região. A metodologia empregada foi a conversão do volume de cargas transportadas em frações dos poluentes atmosféricos, levando em consideração os portes dos navios e seus trajetos de navegação da entrada do canal do porto até o ponto de atracação durante FEV/2021 a FEV/2022. O dióxido de carbono foi o poluente com maior emissão no período analisado, seguido de óxidos de nitrogênio, monóxido de carbono, óxidos de enxofre, compostos orgânicos voláteis e material particulado. O aumento do volume de mercadorias transportadas e a maior frequência de movimentação teve relação direta com as quantidades de poluentes. O tempo de funcionamento dos motores das embarcações, tanto na entrada quanto na saída do Porto, impactou na quantidade de poluentes, assim como a velocidade de navegação, já que velocidade reduzida na entrada no canal do Porto proporciona maior economia de combustível e consequente menor poluição. Portanto, os resultados sugerem a presença de uma grande quantidade de fontes poluidores atmosféricas na região portuária de Santos, principalmente CO<sub>2</sub>, sendo o transporte de granel sólido o principal responsável no período analisado.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>ecotoxicologia; poluição atmosférica; navios.</p> Ricardo Henrique de Ponte Ramires Gerson Bauer Paula Andrea de Santis Bastos Edgar Maquigussa Elizabeth Barbosa de Oliveira Sales Copyright (c) 2024 Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2024-06-21 2024-06-21 13 105 116 10.24302/sma.v13.5104 Consumo de benzodiazepínicos http://ojs.unc.br/index.php/sma/article/view/5115 <p>A pandemia de COVID-19 intensificou as reações emocionais e comportamentais, tais como insônia, transtornos de ansiedade e depressão nos indivíduos. Consequentemente, a literatura aponta um aumento no consumo de medicamentos benzodiazepínicos para tratar esse cenário. Objetivou-se analisar o consumo de benzodiazepínicos em uma farmácia pública municipal, no interior do estado da Paraíba, nos anos de 2019 (sem pandemia) e 2020 (com pandemia). Trata-se de um estudo de natureza observacional retrospectivo, com abordagem quantitativa, utilizando como fonte de dados as fichas de dispensação da farmácia municipal de Picuí-PB durante os anos selecionados. A pesquisa incluiu 348 registros de usuários de medicamentos benzodiazepínicos. Para a análise estatística, aplicou-se o teste t com o objetivo de testar hipóteses e o teste de Fisher ou o teste qui-quadrado foram usados para examinar a relação entre as variáveis estudadas. Usuários do sexo feminino (60%) e residentes na zona urbana mostraram um predomínio nas dispensações. Clonazepam 2 mg (46%), seguido de diazepam 10 mg (40%) foram os mais dispensados. Na comparação entre os anos de 2019 e 2020 não se observou discrepâncias nas quantidades dispensadas, assim, não foi possível fazer uma correlação de aumento em consequência do período pandêmico (p = 0,46), no entanto, foi possível descrever o perfil das dispensações no município da pesquisa. Assim, estudos retrospectivos mais amplos são necessários para averiguar com cautela a correlação.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>COVID-19; Medicamentos sob prescrição; Medicamentos de controle especial.</p> Andréia Casado de Lima Ítalo Felipe da Silva Diniz Bruna Pereira da Silva Maria da Glória Batista de Azevedo Júlia Beatriz Pereira de Souza Copyright (c) 2024 Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2024-05-27 2024-05-27 13 94 104 10.24302/sma.v13.5115 Incontinência urinária e seus fatores associados em idosas fisicamente ativas http://ojs.unc.br/index.php/sma/article/view/5105 <p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: O envelhecimento traz mudanças fisiológicas, incluindo perda de força muscular e desafios como a incontinência urinária (IU) em idosos. A IU, definida como a perda involuntária de urina, pode resultar de diversos fatores, como parto, obesidade e atrofia muscular perineal. A classificação inclui tipos como a IU por esforço, comum na menopausa. Muitas idosas afetadas evitam discutir o tema, impactando seu estilo de vida. <strong>OBJETIVO</strong>: Analisar a prevalência da incontinência urinária e seus fatores associados em idosas fisicamente ativas. <strong>MATERIAIS E MÉTODOS</strong>: A pesquisa caracterizou-se de natureza básica, transversal, prospectiva, quali-quantitativa, descritiva, exploratória. Utilizando um questionário sociodemográfico, mensurado medidas antropométricas através do Índice de Massa Muscular. Também utilizado o International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF), questionário para quantificar e classificar a perda urinária, e o King Health Questionarre para mensurar o impacto da incontinência urinária na qualidade de vida das idosas. <strong>RESULTADOS</strong>: A pesquisa contou com 30 idosas fisicamente ativas, com média de idade de 69,76 ± 7,17 anos. Os fatores associados predominantes foram doenças crônicas, sobrepeso, e parto normal. Com relação a classificação da perda urinária, o tipo predominante foi incontinência urinária ao esforço, e o impacto não foi significativo na qualidade para a amostra estudada. <strong>CONCLUSÃO</strong>: Concluiu-se que os principais fatores para a incontinência urinária em idosas incluem sobrepeso, multiparidade e hipertensão. Destaca-se a necessidade de superar tabus e promover conhecimento sobre a incontinência urinária, enfatizando a atuação da fisioterapia.</p> <p><strong>Palavras-Chave: </strong>Idosas; Incontinência Urinária; Qualidade de vida.</p> Anna Karoline Prestes Koster Paty Pereira Copyright (c) 2024 Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2024-05-27 2024-05-27 13 81 93 10.24302/sma.v13.5105 Cultivo e uso de plantas medicinais na comunidade rural Sítio Bujari, Cuité, Paraíba, Brasil http://ojs.unc.br/index.php/sma/article/view/4875 <p>O uso de plantas para fins terapêuticos é uma prática tradicional muito difundida na população rural, representando uma alternativa de tratamento e/ou prevenção de doenças. O presente estudo teve como objetivo avaliar o cultivo e uso de plantas medicinais por moradores da comunidade Bujari, Cuité, Paraíba. Trata-se de um estudo transversal, quali-quantitativo e descritivo, que empregou a metodologia “Bola de Neve” para seleção da amostra e um questionário estruturado para identificação do perfil socioepidemiológico, informações de uso/cultivo das plantas e interações com medicamentos convencionais. A amostra foi composta por 17 moradores, a maioria mulheres, de 61 a 80 anos, agricultoras e aposentadas, com renda de 1-3 salários mínimos e baixa escolaridade. As principais enfermidades apresentadas foram hipertensão, diabetes e alergias respiratórias, sendo as espécies <em>Lippia alba</em>, <em>Mentha sp</em>., <em>Cymbopogon citratus</em>, <em>Chenopodium ambrosioides </em>e <em>Plectranthus amboinicus </em>as mais cultivadas. A maioria dos medicamentos convencionais utilizados consistia em anti-hipertensivos e hipoglicemiantes, frequentemente combinados com ervas vegetais. As orientações para um uso seguro e racional de plantas medicinais por parte de profissionais de saúde são importantes para minimizar os efeitos adversos, interações farmacológicas e agravos à saúde dos usuários em razão da vulnerabilidade do conhecimento popular dos moradores.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Plantas medicinais; Comunidade rural; Medicina tradicional.</p> Gemires Faustino Pereira Junior Maria da Glória Batista de Azevedo Júlia Beatriz Pereira de Souza Copyright (c) 2024 Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2024-05-27 2024-05-27 13 61 80 10.24302/sma.v13.4875 Dois anos de pandemia COVID-19 http://ojs.unc.br/index.php/sma/article/view/4864 <p>A pandemia COVID-19 teve consequências significativas para a população global. Entre os grupos que foram diretamente afetados, encontram-se as gestantes. É sabido que esse grupo apresenta maior vulnerabilidade aos efeitos da COVID-19. O objetivo da pesquisa analisar os casos de COVID-19 em gestantes hospitalizadas em um município no sudoeste mato-grossense. Estudo caráter descritivo, exploratório, retrospectivo e documental, com abordagem quantitativa. Os dados foram referentes ao período de abril de 2020 a abril de 2022, no município de Rondonópolis, Mato Grosso, coletados do painel de indicador COVID-19 do Estado de Mato Grosso. Incluíram todos casos de gestantes hospitalizadas notificadas por COVID-19 e variáveis clínicas e epidemiológicas. Foi realizada a análise descritiva dos dados dispostos em tabelas com frequências simples e absoluta e auxílio do software estatístico R. Foram realizados o teste de aderência de Qui-quadrado e o teste de correlação de Kendall, ao nível de significância de 5% (p-valor&lt;0,05). Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Durante o período de estudo, houveram total 50 notificações de COVID-19 em gestantes hospitalizadas. Predominaram casos nos meses de julho de 2020 e de 2021 (16%), faixa etária 30 a 39 anos (50%), cor parda (58%), não possuíam comorbidade (74%), hospitalizadas em leitos de enfermarias (72%) e desfechos cura/alta (82%) e óbitos (14%). Houve significância estatística das variáveis estudadas. Evidencia a importância de medidas de prevenção e da atenção da comunidade científica para este grupo com o intuito de prevenir agravos ao binômio mãe-filho.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>COVID-19; hospitalizações; gestante.</p> Ryan Aparecido da Cruz Correia Ana Flávia Ferreira Lima Liliam Carla Vieira Gimenes Silva Débora Aparecida da Silva Santos Copyright (c) 2024 Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2024-03-19 2024-03-19 13 47 60 10.24302/sma.v13.4864 Relação entre COVID-19, saneamento e indicadores do perfil municipal do estado do Ceará http://ojs.unc.br/index.php/sma/article/view/5078 <p>A Covid-19, caracterizada como pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tornou-se um desafio sanitário. Estudos de tendências sociais e ambientais podem contribuir para a gestão de surtos da Covid-19 pelas autoridades sanitárias e governamentais. Neste contexto, este estudo objetivou associar casos confirmados de Covid-19 com indicadores de saneamento e indicadores sociais de 152 municípios do Ceará. As associações foram determinadas por métodos estatísticos descritivos, histograma, diagrama de dispersão e coeficiente de correlação de Spearman, e multivariáveis, Análise de Componentes Principais - ACP. Os resultados mostraram que a mesorregião Metropolitana de Fortaleza foi classificada de intermediário a muito alto para o número de casos confirmados por Covid-19, aproximadamente 45,4%. Fortaleza, epicentro da doença, contabilizou quase 33% dos casos ocorridos na mesorregião. As mesorregiões do interior do estado: Noroeste Cearense, Norte Cearense, Sul Cearense, Centro-Sul Cearense, Jaguaribe e Sertões Cearenses apresentaram escala moderada ou baixa para a incidência do coronavírus. Pela ACP, as variáveis densidade demográfica, população com água e coleta de esgoto estiveram associadas aos confirmados com Covid-19. A análise de correlação de Spearman mostrou que existe relação positiva forte e significativa (p&lt;0,05) entre os casos confirmados de Covid-19 com população com água e com coleta de esgoto e índice de desenvolvimento humano (IDH), assim como relação moderada entre casos confirmados de Covid-19 com produto interno bruto (PIB) per capita e IDH. Com base nos resultados conclui-se que o adensamento demográfico e a economia local estiveram mais associados à transmissão do SARS-CoV-2 do que os indicadores de saneamento básico.</p> <p><strong>Palavras-Chave</strong>: Indicadores municipais; Saneamento básico; SARS-CoV-2; Métodos estatísticos; Correlação.</p> Herivanda Gomes de Almeida Lívia Arruda Castro João da Silva Cavalcante Allan Clemente de Souza Silvano Porto Pereira Rafael Santiago da Costa José Carlos Mierzwa Francisco Suetônio Bastos Mota Copyright (c) 2024 Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2024-03-14 2024-03-14 13 31 46 10.24302/sma.v13.5078 Análise epidemiológica da automedicação do kit-COVID por estudantes universitários, durante a pandemia da COVID-19, no Brasil http://ojs.unc.br/index.php/sma/article/view/5003 <p>Introdução: A automedicação é praticada por iniciativa própria e sem buscar orientação profissional para aliviar um desconforto de saúde. Devido à sobrecarga de tarefas universitárias, ao medo de infecção e ao compartilhamento excessivo de informações não acuradas nos estudos científicos, os estudantes universitários podem ter realizado a automedicação de medicamentos que passaram a ser conhecidos como Kit-COVID, por serem consumidos inapropriadamente para tratar a doença do coronavírus, durante o período pandêmico. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da automedicação de medicamentos conhecidos como Kit-COVID por estudantes universitários, durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo transversal analítico, realizado em 2022, através de um formulário enviado para faculdades. Calcularam-se as prevalências de automedicação e realizou-se uma análise de regressão logística binomial. Resultados: Dentre os 384 participantes, foi detectado prevalência de 14,32% da automedicação do Kit-COVID e observou-se que a maioria é do sexo feminino e de cursos não relacionados à saúde. Além disso, os corticoides, azitromicina, ivermectina e hidroxicloroquina foram utilizados por, 44,78%, 29,86%, 22,38% e 2,98% dos discentes, respectivamente. Detectou-se uma associação (p &lt; 0,028) entre os discentes que consumiram o Kit-COVID e que possuem comorbidades, além de evidenciar que os alunos com essas doenças apresentaram uma razão de chances de 2,324 de utilizar o Kit-COVID. Conclusões: Nosso estudo evidenciou a prática de automedicação do conhecido Kit-COVID foi realizada pelos estudantes universitários e observou-se que os corticoides foram a classe de medicamentos mais utilizados. Além disso, foi detectado que alunos que possuem enfermidades comórbidas podem possuir uma maior tendência de realizar a o consumo de medicamentos do Kit.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Automedicação; Estudantes; Cloroquina; Ivermectina; COVID-19;</p> Nikolas Lisboa Coda Dias Beatriz Guerra Santos Maria Eduarda Puga Rezende Lívia Danielle de Oliveira Pereira Stefan Vilges de Oliveira Wallisen Tadashi Hattori Copyright (c) 2024 Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2024-03-14 2024-03-14 13 16 30 10.24302/sma.v13.5003 Meningite em João Pessoa – PB http://ojs.unc.br/index.php/sma/article/view/4903 <p>Introdução: A meningite é uma doença que se caracteriza pela inflamação das meninges, podendo ser ocasionada por vírus, bactérias, fungos, helmintos, protozoários ou impactos mecânicos, sendo as formas infecciosas as mais comuns. Objetivo: Analisar os aspectos epidemiológicos dos casos de meningite em João Pessoa, entre os anos de 2009 a 2019. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, analítico e documental, em que os dados dos casos confirmados no Brasil foram extraídos através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Para análise estatística foi utilizado o <em>software Statistical Package for Social Sciences</em> (versão 13.0). Resultados: 297 casos de meningite foram confirmados, sendo o maior percentual (29%) e a maior taxa de incidência (11,5 casos/100 mil habitantes) registrados em 2011. O perfil de afetados foi composto majoritariamente por indivíduos do sexo masculino, de 5 a 9 anos, baixa escolaridade, residentes na zona urbana e de etnia parda. Foi encontrada associação significativamente positiva entre o desfecho clínico e escolaridade (p = 0,012). O principal método usado para diagnóstico foi o quimiocitológico. Quanto à evolução, a maior parte dos casos evoluiu para a alta, embora tenha ocorrido letalidade de 9,4%. Dentre as diversas etiologias, as maiores letalidades ocorreram em casos de meningite não especificada (15%) e meningite bacteriana (12,1%). Conclusão: A meningite permanece como um importante problema de saúde pública no município de João Pessoa, sendo necessária uma atenção permanente por parte dos gestores no tocante ao controle e monitoramento epidemiológico da doença.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Meningite; Bacterioses; Epidemiologia.</p> Alison Pontes da Silva Wagner Bernardo da Silva Gustavo Fernandes Queiroga Moraes Vanessa Santos de Arruda Barbosa Francisco Patricio de Andrade Júnior Copyright (c) 2024 Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2024-03-14 2024-03-14 13 1 15 10.24302/sma.v13.4903