Fatores ambientais inaláveis em portadores de DPOC num programa de reabilitação pulmonar
DOI:
https://doi.org/10.24302/sma.v2i2.494Palavras-chave:
DPOC, Reabilitação, Exposição AmbientalResumo
Avaliar a história de exposição a fatores de risco ambiental inaláveis, como influencia nos resultados de um programa de reabilitação pulmonar para portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Foi realizado um estudo retrospectivo com 75 pacientes portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, divididos em grupos 1 e 2, segundo a presença ou ausência de fatores de risco ambientais inaláveis, respectivamente. Para avaliar os resultados do programa de reabilitação pulmonar foram utilizados o questionário Saint George de qualidade de vida e a distância percorrida no teste da caminhada dos seis minutos. Realizada análise estatística mediante análise bivariada (Qui quadrado) e ANOVA, com post-hoc LSD. Foi observada uma diferença estatisticamente significativa na obstrução do fluxo aéreo (VEF1: 1,2 ± 0,6 vs. 0,9 ± 0,2; p= 0,020). Em relação à distância percorrida, o grupo exposto à poeira obteve um melhor desempenho quando comparado aos sem exposição, aos expostos a produtos químicos e a ambos (63,4m vs. 48,5m vs. 43,3m vs. 49,9m). No questionário de qualidade de vida, houve redução em todos os domínios, porém apenas no domínio sintomas demonstrou diferença significativa (p=0,029) em ambos grupos. A história de exposição ambiental não influenciou nos resultados de um programa de reabilitação pulmonar.