Percepção dos pacientes sobre sua permanência em uma Unidade de Terapia Intensiva
DOI:
https://doi.org/10.24302/sma.v2i2.434Palavras-chave:
Psicologia Hospitalar, Unidade de Terapia Intensiva, Hospitalização, Humanização no AtendimentoResumo
Apsicologia está inserida nos mais variados contextos, desde organizações detrabalho até clínicas, escolas, penitenciárias, e com fundamental importância,nos hospitais gerais. Quando uma pessoa adoece e precisa ser hospitalizada,toda a sua vida sai do contexto com o qual ela está habituada, e então eladeverá lidar com seu processo de adoecimento unido a falta de privacidade,permanência fora do aconchego de seu lar, e a perda da sua identidade e funçãosocial. Este processo pode se tornar mais intenso quando a internação passa deum quarto para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Considerando as demandasexistentes, foi realizado este estudo com o objetivo de descobrir qual apercepção do paciente sobre seu período de internação na Unidade de TerapiaIntensiva em um hospital geral. Fizeram parte deste estudo 20 pacientes, osquais haviam recebido alta a menos de 24 horas da UTI, sendo 55% do gênerofeminino e 45% do gênero masculino, com idade entre 44 e 88 anos. Dentre osresultados obtidos, foi possível perceber que 75% dos entrevistados afirmaramse sentir bem dentro da UTI, relatando que isso foi possível devido aoatendimento humanizado que receberam. No entanto, 40% da amostra demonstroupassar pelo processo de despersonalização a nível espacial. Levando emconsideração esses dados, percebe-se que o processo de humanização na unidadede terapia intensiva é fundamental para amenizar a dificuldade do paciente emlidar com seu processo de adoecimento, porém ainda assim poderão existirfatores que causarão desequilíbrio emocional no paciente hospitalizado.Downloads
Publicado
2013-12-17
Como Citar
Tavares, A. T., & Pawlowytsch, P. W. da M. (2013). Percepção dos pacientes sobre sua permanência em uma Unidade de Terapia Intensiva. Saúde E Meio Ambiente: Revista Interdisciplinar, 2(2), 32–43. https://doi.org/10.24302/sma.v2i2.434
Edição
Seção
Artigos