Reflexões acerca das percepções dos profissionais residentes sobre um programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família
DOI:
https://doi.org/10.24302/sma.v10.3553Resumo
Conforme o surgimento e desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS), através da Reforma Sanitária, se discute políticas públicas e a forma que se estabelece o cuidado em saúde. Evidenciando aqui a Atenção Primária como porta de entrada do SUS e ordenadora do cuidado. Assim também busca se refletir sobre a atuação dos profissionais e sua qualificação para desenvolverem atividades segundo os princípios do SUS. Com isso, as Residências Multiprofissionais em Saúde surgem como forma de educação permanente que objetiva qualificar a formação profissional. A partir disso, o estudo objetivou-se compreender as percepções e expectativas dos profissionais residentes de um Programa de Residência em Saúde da Família do Vale do Taquari. Tratou-se de um estudo qualitativo no qual foram realizadas uma entrevista através de formulário online com 12 profissionais das áreas de Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição e Psicologia, que concluíram ou estão em processo de formação na residência em saúde da família. O método de análise foi baseado na metodologia de práticas discursivas de Mary Jane Paris Spink, a qual aborda sobre os sentidos e significados expressos no cotidiano dos serviços de saúde. Com isso percebeu-se que a residência é composta por alguns interlocutores, sendo de maior evidência tutor, preceptor e residente, sendo atribuído a cada um diferentes papéis e sentidos que são construídos no decorrer do processo. Ainda, a residência é um processo potente e positivo no contexto de formar profissionais para o SUS, sendo evidenciado nas falas dos residentes, porém apresenta diversos desafios no seu funcionamento e organização.
Palavras-chave: Residência multiprofissional em saúde. Atenção primária. Educação em saúde.
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