Atenção primária no núcleo ampliado de saúde da família e o PET Interprofissionalidade

Autores

  • Luciana Perini Universidade Federal do Paraná
  • Isabella Andreola Augusto Universidade Federal do Paraná
  • Maria Luiza Banks M. Porfírio Universidade Federal do Paraná
  • Vanessa de Oliveira Lucchesi Prefeitura Municipal de Paranaguá
  • Michelle Gabani Prefeitura Municipal de Paranaguá
  • Roberto Eduardo Bueno Universidade Federal do Paraná
  • Tainá Ribas Mélo Universidade Federal do Paraná
  • Evaldo Ribeiro Junior Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.24302/sma.v9iSupl.1.3406

Resumo

Introdução: O projeto 93, que está dividido em três equipes, envolve docentes e estudantes dos cursos de Saúde Coletiva, Serviço social e Educação física do setor Litoral da Universidade Federal do Paraná e diferentes profissões na preceptoria envolvida (psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia, nutrição, serviço social). A partir de parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Paranaguá/PR, cada equipe atua em uma região específica e unidade básica de saúde (UBS). Uma das atuações foi voltada ao Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF) da UBS do bairro Vila Garcia.¹ Objetivo: Relatar experiências e atividades desenvolvidas pela equipe junto ao NASF, buscando refletir sobre estas ações e quais impactos e transformações o isolamento social provocou. Metodologia: As ações foram pautadas nas Diretrizes do NASF assim como na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) e em parceria com o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).² A equipe PET buscou conhecer as demandas e necessidades do público alvo, para então planejar e realizar parcerias para implementação, por meio de reuniões mensais entre tutores, preceptoras e estudantes, com contínua avaliação e readequação destas ações. Resultados: Antes da pandemia os encontros ocorriam semanalmente, com grupo voltado às mulheres, com atividades de promoção da saúde, principalmente com uso de práticas integrativas e complementares, por exemplo, execução de horta comunitária com o apoio da PUC e prática de exercícios (práticas corporais, Tai Chi Chuan); atividades de prevenção e conscientização sobre câncer de mama; e visitas ao campus da UFPR-Litoral. Adicionalmente, haviam visitas domiciliares periódicas junto às profissionais de Saúde e Assistência, permitindo uma análise das características e demandas do território.³ A partir do início da pandemia, adotou-se como estratégia grupos informativos no whatsapp. Inicialmente as interações eram relacionadas a informações sobre a pandemia, auxílios emergenciais e desmistificação de notícias falsas. Com o avanço do COVID-19 algumas informações se tornaram redundantes e foram retomadas as ações de promoção da saúde, com desafios envolvendo atividade física, alimentação e outras práticas de qualidade de vida, de forma remota. Considerações finais: Ficou evidente que as atividades presenciais possuem uma adesão maior se comparada com as virtuais. A imposição do distanciamento sublinhou a importância da interação social para a promoção de saúde na APS. Em relação às atividades virtuais, é necessário uma maior discussão, aprendizagem e elaboração de estratégias mais efetivas, a exemplo de atividades remotas síncronas.

Palavras-chave: Educação Interprofissional. Atenção Primária à Saúde. Saúde da Família. Saúde da Mulher.

Biografia do Autor

Luciana Perini, Universidade Federal do Paraná

Bolsista no PET. Acadêmica do curso de Educação Física. Universidade Federal do Paraná. Paraná. Brasil.

Isabella Andreola Augusto, Universidade Federal do Paraná

Bolsista no PET. Acadêmica do curso de Serviço Social. Universidade Federal do Paraná. Paraná. Brasil.

Maria Luiza Banks M. Porfírio, Universidade Federal do Paraná

Bolsista no PET. Acadêmica do curso de Educação Física. Universidade Federal do Paraná. Paraná. Brasil.

Vanessa de Oliveira Lucchesi, Prefeitura Municipal de Paranaguá

Preceptora no PET. Fonaudióloga na Atenção Primaria em Saúde. Prefeitura Municipal de Paranaguá. Paraná. Brasil.

Michelle Gabani, Prefeitura Municipal de Paranaguá

Preceptora no PET. Psicóloga no Centro de Referência de Assistência Social. Prefeitura Municipal de Paranaguá. Paraná. Brasil.

Roberto Eduardo Bueno, Universidade Federal do Paraná

Tutor no PET. Docente do curso de Saúde Coletiva. Universidade Federal do Paraná. Paraná. Brasil.

Tainá Ribas Mélo, Universidade Federal do Paraná

Tutora no PET. Docente do curso de Saúde Coletiva. Universidade Federal do Paraná. Paraná. Brasil.

Evaldo Ribeiro Junior, Universidade Federal do Paraná

Coordenador de equipe no PET. Docente do curso de Educação Física da Universidade Federal do Paraná. Paraná. Brasil.

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Publicado

2020-12-01

Como Citar

Perini, L., Augusto, I. A., Porfírio, M. L. B. M., Lucchesi, V. de O., Gabani, M., Bueno, R. E., … Ribeiro Junior, E. (2020). Atenção primária no núcleo ampliado de saúde da família e o PET Interprofissionalidade. Saúde E Meio Ambiente: Revista Interdisciplinar, 9(Supl.1), 31–32. https://doi.org/10.24302/sma.v9iSupl.1.3406