Eco-epidemiologia da leishmaniose tegumentar americana em Itabuna – Bahia – Brasil, 2001 a 2014

Autores

  • Adinailton Delmiro dos Santos Universidade Federal do Sul da Bahia
  • Daniela Viana da Silva Universidade Federal do Sul da Bahia
  • Samuel Martins de Jesus Branco Universidade Federal do Sul da Bahia
  • Antônio José Costa Cardoso Universidade Federal do Sul da Bahia https://orcid.org/0000-0002-6085-3502
  • Sandra Adriana Neves Nunes Universidade Federal do Sul da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.24302/sma.v9i0.2893

Resumo

Realizou-se estudo do tipo ecológico com o objetivo de investigar o perfil sociodemográfico e epidemiológico, a frequência de casos, os indicadores epidemiológicos e os aspectos eco-epidemiológicos da leishmaniose tegumentar americana em Itabuna. A metodologia usada foi o levantamento de dados secundários (DATASUS - 2001 a 2014). No período de 2001 a 2014 foram notificados 360 casos de leishmaniose tegumentar americana em Itabuna. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. A incidência média de leishmaniose tegumentar americana no município, de 2001-2014, foi de 12,1 casos/100.000 habitantes. Os resultados indicam que os indivíduos mais acometidos foram homens em idade economicamente ativa, com baixa escolaridade e residentes em área urbana. Os casos em sua maioria eram novos e a forma clínica mais prevalente foi a cutânea, sendo o critério de confirmação clínico-epidemiológico o mais frequente. O teste ?2 evidenciou a existência de diferença significativa entre a frequência populacional e a frequência de casos da doença. Os indicadores epidemiológicos mostraram a densidade espacial, a detecção da doença e a proporção de casos no município. No que se refere aos aspectos eco-epidemiológicos, foi possível estabelecer que a recente ocupação de áreas periurbanas no município, aliada a fatores ambientais, como clima, vegetação, acúmulo de matéria orgânica, parecem aumentar a vulnerabilidade da população a epidemias.

Palavras-chave: Perfil epidemiológico. Populações vulneráveis. Determinantes epidemiológicos. Leishmaniose cutânea.

Biografia do Autor

Adinailton Delmiro dos Santos, Universidade Federal do Sul da Bahia

Graduado em Bacharelado Interdisciplinar em Saúde. Atualmente cursa Medicina na Universidade Federal do Sul da Bahia. Bahia. Brasil.

Daniela Viana da Silva, Universidade Federal do Sul da Bahia

Possui graduação em Bacharelado em Ciências Biológicas e Bacharelado Interdisciplinar em Saúde, Mestrado em Genética e Biologia Molecular e Doutorado em Genética e Biologia Molecular. Atualmente cursa Medicina na Universidade Federal do Sul da Bahia. Bahia. Brasil.

Samuel Martins de Jesus Branco, Universidade Federal do Sul da Bahia

Possui graduação em Ciência Biológicas Licenciatura pela Universidade Estadual de Santa Cruz), Mestrado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Estadual de Santa Cruz e Doutorado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Estadual de Santa Cruz. Atualmente cursa Medicina na Universidade Federal do Sul da Bahia. Bahia. Brasil.

Antônio José Costa Cardoso, Universidade Federal do Sul da Bahia

Graduado em Medicina (FM/UFBA). Mestre em Saúde Comunitária (FM/UFBA) e Doutor em Saúde Pública com concentração na área de Planejamento e Gestão em Saúde (ISC/UFBA). Universidade Federal do Sul da Bahia, Instituto de Humanidades, Artes e Ciências do Campus Jorge Amado. Bahia. Brasil.

Sandra Adriana Neves Nunes, Universidade Federal do Sul da Bahia

Graduada em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em Saúde pela Universidade de Greenwich, Inglaterra e Doutora em Psicologia pela UFSC. Professora adjunta da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde e do Programa de Pós-graduação em Estado e Sociedade. Bahia. Brasil.

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Publicado

2020-10-26

Como Citar

Santos, A. D. dos, Silva, D. V. da, Branco, S. M. de J., Cardoso, A. J. C., & Nunes, S. A. N. (2020). Eco-epidemiologia da leishmaniose tegumentar americana em Itabuna – Bahia – Brasil, 2001 a 2014 . Saúde E Meio Ambiente: Revista Interdisciplinar, 9, 176–188. https://doi.org/10.24302/sma.v9i0.2893

Edição

Seção

Artigos