Eco-epidemiologia da leishmaniose tegumentar americana em Itabuna – Bahia – Brasil, 2001 a 2014
DOI:
https://doi.org/10.24302/sma.v9i0.2893Resumo
Realizou-se estudo do tipo ecológico com o objetivo de investigar o perfil sociodemográfico e epidemiológico, a frequência de casos, os indicadores epidemiológicos e os aspectos eco-epidemiológicos da leishmaniose tegumentar americana em Itabuna. A metodologia usada foi o levantamento de dados secundários (DATASUS - 2001 a 2014). No período de 2001 a 2014 foram notificados 360 casos de leishmaniose tegumentar americana em Itabuna. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. A incidência média de leishmaniose tegumentar americana no município, de 2001-2014, foi de 12,1 casos/100.000 habitantes. Os resultados indicam que os indivíduos mais acometidos foram homens em idade economicamente ativa, com baixa escolaridade e residentes em área urbana. Os casos em sua maioria eram novos e a forma clínica mais prevalente foi a cutânea, sendo o critério de confirmação clínico-epidemiológico o mais frequente. O teste ?2 evidenciou a existência de diferença significativa entre a frequência populacional e a frequência de casos da doença. Os indicadores epidemiológicos mostraram a densidade espacial, a detecção da doença e a proporção de casos no município. No que se refere aos aspectos eco-epidemiológicos, foi possível estabelecer que a recente ocupação de áreas periurbanas no município, aliada a fatores ambientais, como clima, vegetação, acúmulo de matéria orgânica, parecem aumentar a vulnerabilidade da população a epidemias.
Palavras-chave: Perfil epidemiológico. Populações vulneráveis. Determinantes epidemiológicos. Leishmaniose cutânea.
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