Automedicação em pacientes da unidade de saúde básica de uma cidade brasileira
DOI:
https://doi.org/10.24302/sma.v9i0.2824Resumo
O objetivo do estudo foi analisar a prevalência de automedicação entre usuários de Unidades Básicas de Saúde da cidade de Monte Alegre - RN / Brasil. Foi realizado um estudo exploratório descritivo, por meio da aplicação de questionários estruturados a 125 usuários. Observou-se que 83% dos entrevistados praticavam automedicação, destes, 34%, praticam mensalmente. As principais justificativas para essa prática foram: dificuldade de acesso aos serviços de saúde (50%), razões financeiras (28%) e falta de tempo (22%). Os medicamentos mais utilizados foram: analgésico (63%), anti-inflamatório (13%), e sedativo / hipnótico (7,0%). A maioria (55%) afirmou ter pouco ou nenhum conhecimento sobre o significado da automedicação. Os resultados obtidos demonstram a necessidade de ações de educação em saúde para orientar a população sobre os riscos dessa prática, que pode levar ao mascaramento de sintomas de doenças, interações medicamentosas e intoxicações que comprometem a saúde do usuário.
Palavras-chave: Saúde. Medicamento. Uso.
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