Princípio da integralidade e as redes de atenção à saúde em micro território catarinense
DOI:
https://doi.org/10.24302/sma.v10.2665Resumo
A reflexão deste estudo trata da política pública de saúde brasileira pelas intervenções de forma regionalizada e promoção da saúde, tendo como princípio a integralidade, por meio de composição de redes de atenção à saúde, em microterritório catarinense. Justifica-se os conhecimentos apresentados diante do intenso processo de consolidação do SUS, ao se destacar o estágio que o processo da regionalização e das redes avançou diante das diretrizes e intervenções na regional de saúde de Mafra. O objetivo abordou aspectos referentes à questão da regionalização e nela as redes, com análise acerca do que se pôde perceber sobre os contratempos e avanços na regional de saúde de Mafra, no qual se vivenciou um processo de organização e implementação de redes em saúde intra e inter território, uma vez que a política de gestão do governo catarinense se anunciava regionalizado e preocupado com o fortalecimento das estruturas locais e regional, nas várias frentes preconizadas pelas políticas públicas não apenas na saúde. O Estado deveria ser o coordenador desse processo, porém, no microterritório da regional de saúde de Mafra os desencontros, as mudanças de gestão e de gestores atrasaram esse processo. Conclui-se que falta de empenho na disseminação do conhecimento como compromisso moral do governo brasileiro pela saúde pública, assegurado constitucionalmente, se perde pela incompreensão desta sua atribuição e o acúmulo de experiências que subsidiaram a caminhada na implantação da saúde pública, na implementação das redes de atenção, que se perdem com essas mudanças.
Palavras-chave: Redes de atenção à saúde. Integralidade. Promoção da saúde. SUS.
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