A música como prática integrativa complementar em idosos institucionalizados
DOI:
https://doi.org/10.24302/sma.v10.2557Resumo
INTRODUÇÃO: A população passou por um processo de envelhecimento em um curto prazo de tempo, devido ao aumento da expectativa média de vida e as quedas significativas nas taxas de fecundidade e mortalidade dos últimos anos. Esses fatores, aumentam o comprometimento desta população pelas doenças crônico-degenerativas e pelas Incapacidades Funcionais (IFs), motivos que os levam a institucionalização. Em busca da qualidade de vida desses idosos, as instituições de longa permanência vêm desfrutando do benefício da musicoterapia, cuja terapia busca prevenir e minimizar os sintomas de várias doenças. OBJETIVOS: Analisar os efeitos terapêuticos da música na promoção de saúde em idosos de uma instituição de longa permanência. MATERIAIS E MÉTODOS: Tratou-se de uma pesquisa do tipo qualitativa, com características de pesquisa-ac?a?o, de forma exploratória e intervencionista. Foi realizado em uma Instituição de Longa Permanência de uma cidade do Planalto Norte Catarinense. Contou com uma amostra de 5 participantes. Na avaliação foram aplicados os instrumentos MEEM e WHOQOL-OLD, os mesmos foram aplicados pré e pós intervenção, totalizando 10 encontros com duração de 45 minutos. Ao termino foi aplicado um questionário de satisfação dos participantes. RESULTADOS: O MEEM obteve aumento na avaliação pré e pós 10 encontros. Na avaliação do WHOQOL-OLD, foi observado aumento pós intervenção nos domínios de autonomia, atividades passadas, presentes e futuras e no domínio de intimidade. A satisfação dos pacientes em participar da pesquisa foi positiva. CONCLUSÕES: A musicoterapia apresenta resultados positivos para melhora do cognitivo, qualidade de vida, e a socialização dos idosos de uma ILP.
Palavras-Chave: Envelhecimento. Musicoterapia. Qualidade de vida.
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