Análise espacial dos casos de dengue e correlação com dados pluviométricos em São Paulo no período de 2015 a 2016

Autores

  • Flávia de Sousa Gehrke Fundação Faculdade de Medicina do ABC
  • Michelle Alves Tavares Visinho Universidade Paulista
  • Jorge Luís Pinto Universidade Paulista (UNIP); Universidade Municipal de São Caetano do Sul
  • Alípio Carmo Universidade Paulista (UNIP)
  • Francisco Sandro Menezes-Rodrigues Universidade Paulista (UNIP); Escola Paulista de Medicina. Universidade Federal de São Paulo
  • Fernando Luís Affonso Fonseca Faculdade de Medicina do ABC; Universidade Federal de São Paulo, Campus Diadema

DOI:

https://doi.org/10.24302/sma.v9i0.2292

Resumo

O vírus da dengue é um arbovírus da família dos flavivírus. Há quatro tipos de vírus: DEN (1, 2, 3 e 4), sendo o DEN3 o mais grave. É transmitido pelo Aedes aegypti. As formas clínicas são: a Dengue Clássica, Dengue com Complicações e a Febre Hemorrágica da Dengue. O Brasil é responsável por 70% dos casos da doença nas Américas. O objetivo deste trabalho foram demarcar as localidades que apresentam o maior número de casos de dengue correlacionando com dados pluviométricos no estado de São Paulo no período de 2015 a 2016. A prevalência foi calculada nos munícipios que registraram os maiores números de casos associados aos índices pluviométricos. Para edição de mapas foi utilizado o programa Q GIS 2.18. O estado de São Paulo foi o que apresentou o maior número de casos no país no período de 2015 a 2016 (1.688.688). As maiores prevalências relacionadas com os dados pluviométricos foram registradas em Onda Verde (17.989,9/1445,9mm); São Paulo (17.965,9/1819,4mm); Rio Claro (10.804,7/1435,0mm); Catanduva (8.915,2); Sorocaba (8.815,6/1476,3mm) e Campinas (5.766,2/1793,5mm). Os municípios com os maiores números de casos registrados foram: Onda Verde, São Paulo, Rio Claro, Catanduva, Sorocaba e Campinas. A associação entre a pluviosidade e sorotipo viral provavelmente colaboraram para a elevada prevalência da doença em 2015. Naquele ano a região Sudeste apresentou uma crise hídrica e as pessoas armazenaram água das chuvas em recipientes improvisados aumentando assim a oferta de criadouros do mosquito. Desta forma é muito importante que ocorra o incremento das políticas públicas de prevenção e a conscientização da população ao respeito de medidas para prevenção de criadouros do mosquito vetor.

Palavras Chaves: Dengue. Aedes aegypti. Prevalência.

Biografia do Autor

Flávia de Sousa Gehrke, Fundação Faculdade de Medicina do ABC

Doutora em Ciências. Professora Titular da Universidade Paulista (UNIP). São Paulo. Brasil. Orientadora Permanente do Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde. Hospital do Servidor Público (IAMSPE). São Paulo. Brasil.

 

Michelle Alves Tavares Visinho, Universidade Paulista

Bacharel em Farmácia pela Universidade Paulista (UNIP). São Paulo. Brasil.

Jorge Luís Pinto, Universidade Paulista (UNIP); Universidade Municipal de São Caetano do Sul

Doutor em Ciências. Professor Titular da Universidade Paulista (UNIP). São Paulo. Brasil. Professor da Universidade Municipal de São Caetano do Sul. São Caetano. São Paulo. Brasil.

Alípio Carmo, Universidade Paulista (UNIP)

Mestre em Ciências Biológicas, Coordenador Geral do Curso de Farmácia Universidade Paulista (UNIP). São Paulo. Brasil.

Francisco Sandro Menezes-Rodrigues, Universidade Paulista (UNIP); Escola Paulista de Medicina. Universidade Federal de São Paulo

Doutor em Farmacologia, Professor Titular da Universidade Paulista (UNIP). São Paulo. Brasil. Pós Doutorando pela Escola Paulista de Medicina. Universidade Federal de São Paulo. São Paulo. Brasil.

Fernando Luís Affonso Fonseca, Faculdade de Medicina do ABC; Universidade Federal de São Paulo, Campus Diadema

Livre Docente pela Faculdade de Medicina do ABC, Santo André, SP, Brasil. Professor da Universidade Federal de São Paulo, Campus Diadema, Diadema, SP, Brasil.

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Publicado

2020-11-13

Como Citar

Gehrke, F. de S., Visinho, M. A. T., Pinto, J. L., Carmo, A., Menezes-Rodrigues, F. S., & Fonseca, F. L. A. (2020). Análise espacial dos casos de dengue e correlação com dados pluviométricos em São Paulo no período de 2015 a 2016. Saúde E Meio Ambiente: Revista Interdisciplinar, 9, 264–275. https://doi.org/10.24302/sma.v9i0.2292

Edição

Seção

Artigos