Mobilização social em torno da regulação da talidomida

Autores

  • Adriana Moro Universidade do Contestado
  • Brena Anaisa Trindade Universidade do Contestado
  • Noela Invernizzi Universidade Federal do Paraná
  • Rafael Gomes Ditterich Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.24302/sma.v8i0.1982

Resumo

As sociedades têm procurado conhecer seus direitos e fazer reinvindicações com base nas informações de evidências científicas de que tomam conhecimento em relação as ações da saúde. O objetivo desse estudo é analisar a importância da mobilização social em torno da regulação da talidomida com destaque da esfera da mobilização nacional. Foi realizada revisão da literatura, utilizando-se descritores relacionados ao tema, e estas foram analisadas permitindo a identificação dos atores que influenciaram o processo de regulação da Talidomida. Os atores nacionais foram procurados para realização de entrevistas estruturadas que permitiram definir sua classificação e atuação na decisão regulatória. Realizaram-se análises documentais de atas de reuniões da Associação Brasileira das Vítimas da Talidomida (ABVT) – período de 1974 a 1994 –, depois designada de Associação Brasileira dos Portadores da Síndrome da Talidomida (ABPST) – 1992 até hoje, e do Conselho Nacional de Saúde do Brasil. Os atores foram classificados entre Atores Governamentais e organizações da sociedade civil, neste último enquadram-se os Grupos de interesse e outros stakeholders. Através da análise dos dados ressalva-se a significância de cada um dos atores na regulação da Talidomida e geração do apoio aos inúmeros indivíduos que desenvolveram a Síndrome da Talidomida e seus familiares. Ainda assim, novas vítimas ainda vêm sendo citadas no contexto nacional, demonstrando que a força desses atores, com junção de governamentais e organizações da sociedade civil, têm necessidade contínua para que as discussões para mais atualizações na regulação desse medicamento continuem acontecendo.

Palavras-Chave: Saúde. Participação Social. Políticas Públicas.

Biografia do Autor

Adriana Moro, Universidade do Contestado

Doutora, Universidade do Contestado e Secretaria Municipal de Saúde de Mafra. Docente e Enfermeira. Integrante dos grupos de pesquisa Política, Avaliação e Gestão em Saúde/UFPR e NUPESC/UnC, Mafra, Santa Catarina, Brasil.

Brena Anaisa Trindade, Universidade do Contestado

Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade do Contestado. Mafra. Santa Catarina. Brasil.

Noela Invernizzi, Universidade Federal do Paraná

Doutora em Política Científica e Tecnológica pela Universidade Estadual de Campinas. Comitê Assessor de Publicação Acadêmica UFPR. Universidade Federal do Paraná. Curitiba. Paraná. Brasil.

Rafael Gomes Ditterich, Universidade Federal do Paraná

Doutorado em Odontologia (Saúde Coletiva) pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Professor Adjunto da Universidade Federal do Paraná. Universidade Federal do Paraná. Curitiba. Paraná. Brasil.

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Publicado

2019-07-10

Como Citar

Moro, A., Trindade, B. A., Invernizzi, N., & Ditterich, R. G. (2019). Mobilização social em torno da regulação da talidomida. Saúde E Meio Ambiente: Revista Interdisciplinar, 8, 163–177. https://doi.org/10.24302/sma.v8i0.1982

Edição

Seção

Artigos