Revista de Medicina UNC
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<p>A <strong>Revista de Medicina UNC </strong>é uma publicação da Editora UNC, organizada pela Escola de Medicina da Universidade do Contestado - UNC, que tem por finalidade a publicação de artigos de profissionais e estudantes de medicina e ciências afins, bem como a exploração de temas importantes para a formação médico-acadêmica. A Revista é publicada no formato online, com acesso livre e gratuito com objetivo de criar um espaço democrático de debate acadêmico ao alcance de todos, norteado pela excelência da produção científica. Estamos no. <strong>Instagram</strong>!. Siga-nos em @editoraunc</p>Editora UNCpt-BRRevista de Medicina UNC2764-9687Comorbidades e evolução clínica em pacientes críticos com COVID-19 atendidos em hospital regional do Planalto Norte Catarinense
http://ojs.unc.br/index.php/revmedunc/article/view/4593
<p>Quanto ao cenário epidemiológico de enfrentamento da COVID-19, é importante considerar a importância e carência de dados epidemiológicos regionais de Santa Catarina (SC) – Brasil. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo estudar e discutir comorbidades, dados epidemiológicos e desfecho em pacientes com COVID19 atendidos e internados em unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital regional de planalto norte catarinense (SC). Por meio de análise investigativa e descritiva, do tipo retrospectiva, utilizando-se de dados indexados em prontuários médicos (de março à dezembro de 2020) de pacientes internatos em UTI-Covid19, estudou-se sobre as características clínicas e evoluções intra hospitalar. Nessa população, verificou-se que indicadores epidemiológicos como sexo, fatores de risco e mortalidade estão de acordo com os mundialmente descritos, os quais foram: maior prevalência de indivíduos do sexo masculino, sem diferenças significativas em relação à faixa etária em relação ao sexo feminino. No entanto, houve diferença significativa em relação à média de idade da população que evoluiu para óbito em relação à população que evoluiu para alta hospitalar. Estudos epidemiológicos regionais apoiam indicadores de saúde, doença e dados do mercado de saúde que são sumariamente importantes para o desenvolvimento de estratégias e planejamento de saúde. Dessa forma, o presente estudo visa contribuir para o conhecimento desse cenário na região de saúde em questão, bem como do cenário epidemiológico mundial dessa condição de doença.</p>Renan Pires Carneiro da CunhaOscar Nelson ReimannStephanie LindnerStefan MoreiraDiogo Pasquali NonesDaniel D. A. B. ValliArlindo A. OliveiraGabriel H. PeresFilipe Laurindo CabralChelin Auswaldt SteclanR. B. Longuinho SilvaMichael R. Lang
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2023-10-022023-10-022687910.24302/rmedunc.v2.4593A cauterização de alta frequência como meio de prevenção ao câncer do colo do útero
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<p><strong>Objetivo: </strong>O presente estudo teve como objetivo a implantação da cauterização como meio primário de prevenção do Câncer do Colo do Útero. <strong>Métodos:</strong> Trata-se de uma pesquisa básica, quantitativa, descritiva, retrospectiva e de campo. A amostra do presente estudo foi composta por 18.699 exames de colpocitologia oncótica onde deste foram encontrados 456 exames alterados, de todas as idades, que entre os anos de 2012 e 2019 precisaram de atendimento e/ou procedimento ginecológico no município. A metodologia desenvolvida foi através de uma rotina de trabalho que envolveu: Incentivar os exames ginecológicos e colpocitologia oncótica. Tratamento das cervicites, independentemente da idade da paciente e Colposcopia para os exames alterados. <strong>Resultados</strong>: Neste período foram realizadas 404 cauterizações tanto em tratamento de cervicites, como tratamento das alterações. Dentre os principais achados deste estudo, destaca-se após oito anos de implementação, o número de casos reduziu de 23% para 8,8% do total de casos atendidos no período, sendo estes dados consequência do tratamento precoce ocorrido nos anos anteriores. <strong>Conclusão:</strong> Com os dados apresentados aponta-se que ser feito a prevenção do câncer do colo do útero com um rastreamento organizado de maneira eficaz, com baixo custo em sistema público de saúde desde que sigamos algumas regras básicas de não agredir desnecessariamente as pacientes e com uma conscientização através de educação da necessidade do exame ginecológico quando do início da vida sexual.</p>Luiz Roberto Santos PiresLuiz Roberto Eisenberg Pires
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2023-08-242023-08-242546710.24302/rmedunc.v2.4895Prematuridade extrema: relato de caso
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<p>A prematuridade é uma consequência de diversos fatores sendo muitos imprevisíveis, podendo atingir pessoas independente de gênero, país, ou classe social. O parto pré-termo é definido por aquele que ocorre antes de 37 semanas completas de gestação. A sobrevida dos prematuros vem aumentando com o decorrer dos anos, porém, continua sendo o principal motivo de morbidade e mortalidade neonatal. O objetivo deste relato de caso foi analisar a evolução do prematuro extremo enquanto internado em UTI neonatal em uma maternidade do norte catarinense no ano de 2022. Este estudo constitui-se de natureza qualitativa com orientação descritiva e retrospectiva a partir da análise evolutiva de um prematuro de extremo baixo peso (<1000 gramas), critérios considerados como fatores de inclusão nesta pesquisa. Na sequência, identificou-se fatores de risco relacionados a prematuridade extrema, entre eles, idade materna, baixo número de consultas pré-natal e infecção. Também foram analisados alguns fatores de proteção como corticoide antenatal e sulfato de magnésio, tratamento de infecções maternos, já as boas práticas no manejo do recém-nascido prematuro como o uso do surfactante nos primeiros 15 minutos de vida do recém-nascido, como um fator de grande importância no prognóstico na situação de prematuridade, e o leite humano utilizado na dieta. Sendo assim, a prematuridade extrema é um desafio na área médica, visto que possui muitos fatores de risco como a sepse que deve ser diagnosticada e tratada o mais precoce possível. Fatores como o uso do surfactante na terapia da síndrome respiratória, e a alimentação exclusiva com leite humano na dieta precoce dos prematuros, foram identificadas como indispensáveis, visto que, melhoram a sobrevida reduzindo a mortalidade desta população.</p>Milena Souza MendesSarah Bernadette de Carvalho Alcântara
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2023-06-212023-06-212425310.24302/rmedunc.v2.4794O impacto da religiosidade e da espiritualidade no cuidado do paciente oncológico: uma revisão integrativa da literatura
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<p>Inúmeros estudos têm sido feitos para elucidar a relação da espiritualidade e religiosidade com a saúde. O câncer, por sua vez, gera uma sensação de vulnerabilidade em quem recebe o diagnóstico, de modo que tais pacientes se voltam com maior intensidade para a dimensão espiritual. Dessa forma, o objetivo da presente pesquisa é identificar o papel da espiritualidade e religiosidade no cuidado do paciente oncológico, além de demonstrar seus efeitos sobre a qualidade de vida, saúde mental e escolhas terapêuticas de paciente com câncer. A pesquisa foi realizada por meio de uma revisão integrativa da literatura e foram utilizados descritores específicos nas bases de dados PubMed, Lilacs e SciELO, nos idiomas português e inglês, buscando artigos publicados entre maio de 2017 e maio de 2022. Foram encontrados 262 artigos sobre o tema, os quais foram minuciosamente analisados e, deste montante, apenas 32 utilizados na revisão. Assim, a espiritualidade foi considerada uma forma de enfrentamento e força, além de aumentar a esperança e o bem-estar espiritual. Também foi associada ao menor desenvolvimento de ansiedade e depressão e redução dos sintomas psiquiátricos. Crenças religiosas fortes geraram menor arrependimento sobre escolhas de tratamento, porém foram relacionadas a piora do prognóstico e alienação sobre a doença. A espiritualidade foi associada a uma melhor qualidade de vida em pacientes oncológicos, bem como maior crescimento pós-traumático. Portanto, a inclinação espiritual e religiosa possui um papel importante na vida dos pacientes oncológicos, elevando qualidade de vida, bem-estar, saúde mental, aceitação e enfrentamento da doença.</p>Letieli AdamcheskiFernando Tureck
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2023-06-212023-06-212244110.24302/rmedunc.v2.4722Hipertensão arterial sistêmica de difícil controle : overlap entre Síndrome de Sjogren e Eclerose Sistêmica?
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<p><span style="font-weight: 400;">A Esclerose Sistêmica é uma doença multissistêmica rara caracterizada pelo Fenômeno de Raynaud, vasculopatias, fibrose de pele, entre outros. É uma doença devastadora de alta mortalidade, custo e impacto na qualidade de vida. Ademais, é uma doença autoimune heterogênea de grande complexidade diagnóstica, principalmente quando associada a outras síndromes autoimunes. O relato a seguir tem como objetivo demonstrar a complexidade diagnóstica de uma provável associação entre Esclerose Sistêmica e Síndrome de Sjogren, com múltiplos achados clínicos e em exames complementares. </span></p>Raphaella Tambosetti DiasMariela Goulart AdamesAna Carolina Caldara BarretoMarcus de Luca MacielDaniel Medeiros Moreira
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2023-05-082023-05-082172310.24302/rmedunc.v2.4737Reflexos da pandemia de COVID-19 na saúde mental dos profissionais de saúde de um hospital no Planalto Norte Catarinense
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<p><strong>Objetivo:</strong> Este trabalho teve como principal objetivo estudar o impacto da pandemia de Covid-19 na saúde mental dos profissionais de saúde de um hospital no planalto norte catarinense. <strong>Métodos:</strong> estudo qualitativo que, através de questionários aplicados aos trabalhadores, se obteve resultados relacionando a pandemia e distúrbios de saúde mental. As variáveis foram agrupadas e analisadas. <strong>Resultados:</strong> Pode-se perceber que a pandemia afetou a todos os profissionais de saúde em diferentes aspectos. Desde o início da pandemia, em novembro de 2019, toda a população mundial precisou se adaptar à nova realidade de distanciamento e prevenção. O grupo que mais teve sua rotina atingida foi o dos profissionais da saúde, que além do pouco conhecimento que possuía sobre a doença, teve que ver seus colegas e familiares adoecerem, tudo isso sob intenso estresse físico e psicológico e sem poder parar para descansar. <strong>Conclusão:</strong> Observou-se que todo o desgaste e exaustão teve reflexo negativo na saúde mental desses profissionais, o que levou ao aumento de distúrbios psicológicos.</p> <p> </p>Siegrid Kurzawa Zwiener dos SantosKarine Aparecida Andrianchyk Stefaniak
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2023-02-012023-02-01211610.24302/rmedunc.v2.4477