http://ojs.unc.br/index.php/prof/issue/feed Profanações 2024-06-14T16:49:31+00:00 Sandro Luiz Bazzanella sandro@unc.br Open Journal Systems <p>A Revista <strong>Profanações</strong> (ISSNe: 2358-6125), apresenta-se como um veículo de divulgação científica vinculado aos grupos de pesquisa das áreas de Ciências Humanas da Universidade do Contestado.</p> <p><span style="color: #000000;"><span style="font-family: arial,sans-serif; font-size: 14px;">Estamos no </span><span style="font-weight: bold; font-family: arial,sans-serif; font-size: 14px;">Instagram</span><span style="font-family: arial,sans-serif; font-size: 14px;">! </span><span style="font-family: arial,sans-serif; font-size: 14px;">Siga</span><span style="font-family: arial,sans-serif; font-size: 14px;">-nos em @editoraunc</span></span></p> <p><span style="color: #000000;"><span style="font-family: arial,sans-serif; font-size: 14px;">Qualis Capes (Quadriênio 2017-2020): A4</span></span></p> http://ojs.unc.br/index.php/prof/article/view/5007 “Amor é dar o que não se tem” 2024-04-12T12:07:03+00:00 Diego Luiz Miiller Fascina diegolmfascina@hotmail.com <p>Este artigo discute a temática amorosa presente em algumas composições de Cazuza, a partir do materialismo lacaniano do filósofo esloveno Slavoj Žižek. De acordo com essa teoria, é possível compreender que, na obra de Cazuza, as variações do amor se assemelham ao caráter plástico do <em>objeto a</em>, um dos conceitos centrais da psicanálise lacaniana. Em uma leitura panorâmica, as letras abordam vertentes de um mesmo amor, o qual possui sua estrutura fundada no vazio da causa do desejo: na produção cazuziana o amor é visto como ficção, também pode estar à deriva do desejo que está no Outro e, por fim, é dado como impossível.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Cazuza; temática amorosa; materialismo lacaniano; Slavoj Žižek.</p> 2024-06-14T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Profanações http://ojs.unc.br/index.php/prof/article/view/5032 O testemunho na enunciação e na imagem 2024-03-04T00:19:15+00:00 Júlio César Rigoni Filho julinhorigoni@hotmail.com <p>Baseando-se na noção de testemunho de Agamben, traçam-se paralelos com as perspectivas de Fontanille, sobre a corporeidade na enunciação testemunhal, Didi-Huberman, sobre as imagens testemunhas, e de Rancière, sobre ficção e imagem no testemunho.</p> <p style="font-weight: 400;"><strong>Palavras-chave</strong>: Agamben; Didi-Huberman; Enunciação; Imagens; Rancière.</p> 2024-06-14T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Profanações http://ojs.unc.br/index.php/prof/article/view/5031 Conservadorismo e violência simbólica žižekiana em “Porra, Santo Antônio”, de Maya Falks 2024-03-04T13:38:55+00:00 Marcia Geralda de Almeida marcialmeida57@gmail.com <p>Este artigo teve como objetivo interpretar o conto “Porra, Santo Antônio”, da escritora Maya Falks, a partir do conceito de violência (objetiva) simbólica do filósofo esloveno Slavoj Žižek, demonstrando como a violência simbólica funciona como mecanismo de manutenção da ordem simbólica e, pode, eventualmente, irromper em formas de violência subjetiva. Trata-se de um estudo qualitativo e de base interpretativa, baseado nos pressupostos do materialismo lacaniano. O materialismo lacaniano é uma teoria que vincula os pressupostos da psicanálise de Jacques Lacan ao materialismo dialético de Karl Marx, propondo reflexões sobre o funcionamento das relações humanas, considerando não só a luta de classes, mas também as implicações do inconsciente, da linguagem etc. Seus principais disseminadores são os filósofos Slavoj Žižek e Alain Badiou. Por meio deste estudo teórico, verificamos a existência de uma violência objetiva simbólica perceptível pela observação atenta dos usos lexicais no enredo; essa violência simbólica estrutura as coordenadas do universo simbólico das personagens e faz emergir formas de violência subjetiva quando suas contradições vêm à tona. </p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>violência simbólica; Slavoj Žižek; Maya Falks.</p> 2024-06-14T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Profanações http://ojs.unc.br/index.php/prof/article/view/5020 O protagonismo feminino e a visibilidade de um povo em Ponciá Vicêncio de Conceição Evaristo 2024-06-06T19:20:48+00:00 Maria Betânia da Rocha de Oliveira mariabetania.oliveira@uneal.edu.br <p>Esta pesquisa apresenta como temática central o estudo da obra <strong>Ponciá Vicêncio</strong> (2013), de Conceição Evaristo à luz do Materialismo Lacaniano. E, seguindo essa linha de pensamento investigativo, objetiva compreender de que forma a representação da personagem feminina - uma mulher negra-protagoniza uma história de luta e de dor do povo negro marcado pela escravidão. Para tanto, faz-se necessário discorrer sobre a literatura de Conceição Evaristo, sua importância para literatura contemporânea e como sua obra pode ser pensada a partir do materialismo de Žižek, uma vez que Evaristo escreve a partir de seu lugar de mulher negra e pobre, especificamente sobre as mulheres negras do Brasil, as quais foram, durante muitos anos, representadas à luz da escrita masculina como símbolo de mãe, esposa submissa ou por meio da sensualização ou sexualização. Esta pesquisa tomou como caminho de estudo a pesquisa qualitativa e de caráter indutivo e pretende observar a relação entre os fluxos de memória da protagonista e a diáspora africana que acompanham suas perdas, sonhos e desencontros, elementos estes que fazem alusão ao funcionamento da tríade: Simbólico, Imaginário e Real, responsáveis pela constituição de Ponciá enquanto ser social. O objetivo é averiguar, principalmente, de que forma a estrutura da narrativa auxilia na construção do Imaginário, do Simbólico e aponta para a presença do Real na história de Ponciá. Entre outros referenciais teóricos, utilizaremos os estudos de Candido (2011), Bonnici (2011), Silva (2009), (2018), Oliveira (2022), Žižek &amp; Glyn (2006), Žižek (1992), (2010) e (2011).</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Conceição Evaristo; Materialismo Lacaniano; Personagem Feminina.</p> 2024-06-14T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Profanações http://ojs.unc.br/index.php/prof/article/view/5034 A universidade e a experiência da política da amizade 2024-03-19T00:15:54+00:00 Danielle Gonzaga de Brito daniellegonzaga@ufam.edu.br <p>A escrita possui como desígnio apresentar uma proposta de análise filosófica sobre o papel da universidade e da <em>experiência da política da amizade</em>. Para tanto, o presente trabalho desenvolve em procedimento de interlocução cruzada (Santos, 2015), um diálogo filosófico entre as narrativas de João Paulo Barreto, quatro recortes retirados da <em>live</em> Epistemologia Científica X Epistemologia Indígena, realizada pelo Grupo de Estudos e Pesquisa em Filosofia Arandu, da Universidade Federal do Amazonas – UFAM, além de seis recortes selecionados da entrevista cedida a Revista Antropologia, de São Paulo. O primeiro doutor indígena em antropologia pela UFAM fala sobre seu percurso enquanto pesquisador indígena e seus métodos de estudos. Para a análise, nos apropriamos dos pressupostos teóricos de Michel Foucault, Giorgio Agamben, Linda Smith, entre outros. Dividido em cinco tópicos, além da introdução, a análise é norteada em duas questões de pesquisa a saber: 1) que condições de produção e acontecimentos foram construídos para que Barreto conseguisse tratar das relações entre epistemologia científica X epistemologia indígena no dispositivo de exercício de poder que é a universidade na contemporaneidade? 2) quais relações entre saber-poder-resistência foram construídas ou desconstruídas, no estabelecimento daquilo que chamamos de (des)ordem discursiva ou insurgência de saberes, que não os hegemônicos enquanto ciência? Nossas considerações apontam um convite para a política da amizade na possibilidade de existência das diferenças.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Universidade; Dispositivo; Contradispositivo; Política da amizade.</p> 2024-06-14T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Profanações http://ojs.unc.br/index.php/prof/article/view/5026 O monstruoso real 2024-06-06T00:56:04+00:00 Gabriela Bruschini Grecca gabriela.grecca@uemg.br Gabriel Ivair Santos Pacheco gabrielivair50@gmail.com <p>Este artigo propõe uma análise da obra <em>A Metamorfose</em> (1915), de Franz Kafka, por intermédio de conceitos ligados ao aporte teórico do materialismo lacaniano, representado principalmente pelos escritos do filósofo esloveno Slavoj Žižek, buscando responder à seguinte questão: partindo da apresentação do narrador sobre as experiências que quatro personagens – “a mãe”, “o pai”, “Grete” e “o gerente” – travam em torno da existência do protagonista Gregor Samsa (antes e depois de sua transformação), em que medida a presença deste acaba por catalisar o encontro com o Real na trajetória de cada personagem? Ao iniciarmos a pesquisa, nossa hipótese foi a de que esses quatro personagens supracitados, ao serem forçados a lidar com o “inseto monstruoso” [<em>ungeheueres Ungeziefer</em>], seriam relembrados de suas próprias experiências traumáticas, e passariam a buscar refúgio no Simbólico. Como resultado, temos que, ainda que as reações de cada personagem sejam diferentes entre si, os personagens identificados como “a mãe”, “o pai”, “o gerente” e Grete possuem marcas, no conteúdo manifesto do texto ficcional de Kafka, que nos lembram as considerações de Žižek sobre as ideias de fuga e paixão pelo Real. Assim, uma vez que o Real é irrepresentável, as transformações dos personagens em torno de Gregor revelam sintomas da lembrança de sofrimentos pretéritos, cujas origens são majoritariamente materiais. Diante disso, buscamos, no decorrer do artigo, demonstrar a relevância desta leitura renovada a partir de textos de autoria de Žižek, bem como explicitar o detalhamento das análises.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Slavoj Žižek; Real lacaniano; Literaturas estrangeiras modernas; Franz Kafka; <em>A Metamorfose</em>.</p> 2024-06-14T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Profanações http://ojs.unc.br/index.php/prof/article/view/5029 “Sabor de Química”, de Roniwalter Jatobá, e “Dente de Ouro”, de Rubens Figueiredo 2024-03-04T13:53:48+00:00 Rafael Lucas Santos da Silva i3rafael@hotmail.com <p>Roniwalter Jatobá e Rubens Figueiredo são escritores muito distintos em termos estéticos e temáticos, porém percebemos que surge uma semelhança, específica entre duas narrativas, acerca da configuração da representação dos efeitos causados pelo movimento migratório na vida de dois protagonistas. Em virtude dessa identificação, o presente ensaio tem como objetivo criar uma leitura comparativa entre as narrativas “Sabor de química” (1976), de Roniwalter Jatobá, e “Dente de ouro” (2006), de Rubens Figueiredo, tendo o Materialismo Lacaniano como ancoragem teórico-crítica. As experiências ficcionais dos protagonistas das narrativas revelam experiências de migração marcadas por sofrimento, desamparo e precariedade, a partir das quais buscamos evidenciar que estes contos possuem em comum um universo imaginário orgânico, com visões de mundo que apontam para horizontes análogos, cuja ressonância intertextual forma um esquema estético reflexivo sobre a dimensão simbólica e subjetiva do processo de modernização autoritário e desigual da sociedade brasileira. </p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Literatura Brasileira contemporânea; Materialismo Lacaniano; Trabalho; Os pobres na literatura.</p> 2024-06-14T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Profanações http://ojs.unc.br/index.php/prof/article/view/5434 Editorial Turbulências de hoje e de ontem 2024-05-17T08:03:33+00:00 Marisa Correa Silva mcsilva5@uem.br Sandro Luiz Bazzanella sandro@unc.br 2024-06-14T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Profanações