Breve histórico do suicídio no Ocidente
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v11.5410Resumo
Este artigo visou proceder, por meio de uma pesquisa de tipo exploratória, à investigação das concepções de suicídio ao longo da história ocidental, desde os registros mais antigos encontrados, na Bíblia, bem como nos registros deixados pelos filósofos gregos na Idade Antiga, passando então pela Idade Média e sua forte correlação moral e religiosa, as possessões e a vida no além. Em seguida O Renascimento que marca a passagem à Idade Moderna, juntamente com o século das luzes e as primeiras concepções científicas, que inauguram uma perspectiva mais humanista. Percorre-se então concepções contemporâneas, como a corrente sociológica, proposta por Durkheim, até o contexto atual, marcado pela prevalência do discurso médico e associações do suicídio aos Transtornos Mentais. Nota-se que é relativamente recente a noção de sofrimento e doença mental como causa do suicídio, e que ainda assim, há espaço para outras interpretações do fenômeno, a exemplo do efeito contágio.
Palavras-chave: suicídio; história; concepção.
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