Democracia (neo)liberal securitária: insegurança e performatividade na era do capitalismo de vigilância
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v11.5367Resumo
Pretende-se discutir nesse artigo sobre a (des)integração democrática, pensada a partir da constituição de uma democracia (neo)liberal securitária no contexto do capitalismo de vigilância. A questão principal que norteia a pesquisa se refere a entender em que medida a democracia liberal inserida sob o arcabouço do capitalismo de vigilância corresponde para a introdução de uma democracia pautada em estruturas de inimizade, substancialmente transformando-se em uma democracia (neo)liberal securitária. A metodologia empregada para desenvolvimento pauta-se no materialismo histórico pelo viés de Antonio Negri. Logo, para responder a problemática estrutura-se o texto da seguinte forma: primeiramente, se quer analisar o capitalismo de vigilância e os aparatos de controle biopolíticos inseridos na elaboração de uma nova governamentalidade; em seguida, avaliar a democracia liberal securitária e o paradigma da plantation, discorrendo acerca das zonas de exclusão na realidade brasileira; e, enfim, empregar os conceitos de democracia e insurreição na perspectiva de articular a potência dos corpos por um novo projeto democrático. Como decorrência constatou-se a vigilância e punição desmedida de grupos subalternizados, principalmente, nas zonas de exclusão na sociedade brasileira, concluindo-se pela inevitabilidade de união da performatividade dos corpos para a construção de um novo projeto democrático.
Palavras-chave: Capitalismo de Vigilância; Democracia Liberal; Neoliberalismo.
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