Homem e natureza ou homem é natureza?
um olhar sobre as relações parte-todo e a geometria das paixões na ética espinosista
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v9.3830Resumo
Este artigo visa a tecer algumas considerações sobre a ética de Espinosa, traçando um olhar sobre as muitas concepções de natureza e, em especial, da relação entre homem (e sociedade) e natureza. Por isso, o artigo inicia-se com uma discussão sobre os impactos das concepções utilitaristas e dos modelos mecanicistas de compreensão da natureza (de onde lembra-se a importante influência do filósofo moderno René Descartes). Em seguida, debruça-se sobre alguns pontos da ética espinosista: sua concepção de Deus e Substância – atrelada à relação parte-todo em sua obra – e sua física geométrica das paixões. Por fim, apresenta algumas provocações/contribuições da filosofia espinosista e de sua ética que, por não compartilhar do antropocentrismo presente nas éticas mais tradicionais, propõe uma relação entre partes e todo que se aproxima daquilo que preconizam algumas correntes do pensamento ecológico.
Palavras-chave: Natureza. Espinosa. Ética. Relação parte-todo. Afetos primitivos.
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