Crítica à primazia da economia
uma análise Agambeniana
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v8.3579Resumo
O objetivo deste artigo é apresentar uma visão crítica da economia neoliberal e do processo que possibilitou a primazia do poder econômico. Fundamentando-se na visão crítica de Agamben, compreende-se que é frente ao econômico que as análises devem se situar para uma compreensão da contemporaneidade e para pensar formas de superação da vida nua. Para situar de maneira histórica e filosófica a problemática do artigo, inicia-se com uma análise da hegemonia ideológica do projeto neoliberal. No segundo momento, buscou-se relacionar economia com religião dando destaque a tese de Benjamin que “o capitalismo é realmente uma religião”, por entender que esse processo tem consequências éticas e políticas graves. No terceiro momento, seguindo os passos de Agamben, retorna-se aos primeiros padres da igreja para entender o processo teológico que mantêm viva essa relação da economia com a religião. Conclui-se que a economia capitalista herda as condições dadas pela teologia judaico-cristã. Ou seja, a partir do momento em que há a separação de reino e governo, a concepção de economia inicia a adentrar no âmbito da política, especialmente porque passa a configurar um modelo para aquilo que formará o início de uma ordem jurídica nas sociedades ocidentais.
Palavras-chave: Economia. Política. Neoliberalismo. Agamben.
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