Megaeventos no Rio de Janeiro
uma reflexão sobre justiça e custo humano
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v8.2271Resumo
A partir das desigualdades produzidas em volta dos megaeventos ocorridos no Rio de Janeiro, este artigo propõe uma reflexão sobre a invisibilidade daqueles que vivem a “exceção como regra” (a tradição dos oprimidos, de uma perspectiva benjaminiana, retomada por Agamben). Importa para nós, pensar sobre os vitimados pelo processo de transformação da cidade e de como são afetados pela lógica perversa do desenvolvimento e do progresso, bem como as estratégias biopolíticas de controle da vida que se misturam ao tecido social responsáveis pela perpetuação da barbárie. Neste artigo falaremos sobre a importância de ser rompida a lógica da justificação do custo humano, isto é, das injustiças realizadas aos excluídos em prol de melhorias para uma parcela privilegiada da população. Abordaremos também as diversas formas de lutas e resistências postas em prática que impuseram derrotas ao consórcio Estado-Mercado de administração da exceção no Rio de Janeiro.
Palavras-chave: Megaeventos. Exceção. Invisibilidade.
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