A quatro mãos com Medusa: escritas do medo no (sobre) o estado de exceção
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v4i2.1506Palavras-chave:
Medo. Horror. Exceção. CatástrofeResumo
Resumo: O presente estudo concentra-se nas delimitações conceituais sobre arte de terror e arte da catástrofe com vistas a identificar pontos em comum. Desse modo toma como ponto de partida a reflexão sobre o medo considerando os diversos regimes estéticos, especialmente na literatura. A hipótese a ser movimentada é a de que o medo e seus efeitos perduram na arte envolvida com as dimensões da experiência por ele geradas, independente do regime de realidade que o objeto artístico possa adotar. Nesse percurso uma segunda hipótese indica que a literatura envolvida na especulação sobre o medo, quase sempre é uma literatura empenhada em narrar o terror, individual ou coletivo, mas sempre fundado na ameaça da perda, da petrificação ou paralisia.