Análise socioeconômica sobre a sustentabilidade da atividade pesqueira na região do Rio Doce
DOI:
https://doi.org/10.24302/agora.v29.5697Resumo
Este estudo analisou a sustentabilidade da pesca nas comunidades do Rio Doce, destacando os desafios enfrentados pelos pescadores diante da degradação ambiental e da vulnerabilidade econômica após o rompimento da barragem de Mariana, Minas Gerais. Utilizando o modelo MESMIS (Marco para a Avaliação de Sistemas de Manejo de Recursos Naturais Incorporando Indicadores de Sustentabilidade), foram avaliadas as condições da pesca nas regiões do Baixo, Médio e Alto Rio Doce. Foram considerados 11 indicadores de sustentabilidade, distribuídos entre as dimensões Social, Econômica e Ambiental, e organizados nos atributos: Produtividade; Estabilidade, Resiliência e Confiabilidade; Adaptabilidade; Equidade; Autogestão. Os resultados revelaram que a pesca no Baixo Rio Doce obteve uma pontuação de 22,17, classificada como regular. No Médio Rio Doce, a pontuação foi de 23,67, indicando uma condição desejável, enquanto no Alto Rio Doce, a pontuação foi de 22,51, também considerada regular. Apesar de algumas áreas, como o Médio Rio Doce, apresentarem melhores condições, às comunidades pesqueiras enfrentam desafios como a falta de vinculação com colônias, a baixa contribuição da pesca para a renda familiar e a redução das capturas, sugerindo sobrepesca ou degradação ambiental.
Palavras-chave: sustentabilidade; pesca; Rio Doce; MESMIS; indicadores.
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